A 27ª edição do Grito dos Excluídos foi realizada em quase todo o Brasil. Em Santa Maria, a previsão de início do ato era às 14 horas, mas a manifestação foi reagendada para às 16 horas, devido à chuva intensa.
Centenas de pessoas e entidades da cidade como o Diretório Central dos e das Estudantes, o Coletivo SOU SUS, a organização Juntos Santa Maria, a Central Única dos e das Trabalhadoras e partidos políticos de esquerda estiveram presentes no ato para reivindicar pautas como o combate à fome e ao desemprego, o direito à saúde e educação públicas, e o Fora Bolsonaro.
“O ato do Grito em Santa Maria foi uma decisão muito acertada. Podemos ver na prática que nem a chuva e nem o vento atrapalham nosso movimento e nós conseguimos ocupar a Praça Saldanha Marinho. O Grito é histórico em nosso país, visto que ele já acontece há 27 anos no Brasil pelas organizações populares. E esse ano o ato foi ainda mais essencial no dia 7 de setembro, para que pudéssemos mostrar as reais demandas da população da nossa cidade e do Brasil nesse momento”, afirma Luiz Boneti, representante do DCE da UFSM.
Realizado há 27 anos, o Grito chama a população brasileira a lutar por seus direitos, pela democracia e contra o governo genocida de Bolsonaro. O movimento denuncia o caos provocado em todas as áreas do Estado – social, ambiental, sanitária, humanitária, política e econômica – e luta por um projeto de país mais justo, igualitário e pela defesa da vida em primeiro lugar.
Com mais de 580 mil mortes por Covid, o desemprego em alta, a volta da pobreza, a corrupção na compra de vacinas, os ataques aos trabalhadores(as) e os preços da cesta básica e itens essenciais para sobrevivencia, como o gás de cozinha e gasolina, é urgente unir forças e ampliar as mobilizações pela derrota do governo. Ao todo, foram mais de 200 cidades e capitais que realizaram atos contra o atual governo e em defesa da vida no dia 7 de setembro.
