29/01 – Dia Nacional da Visibilidade Trans – Resistir, Lutar e Transformar

Há 18 anos que o dia 29 de janeiro entrou no calendário de uma parcela da população brasileira como um dia para reivindicar direitos e combater a violência e opressão contra as pessoas travestis e transexuais. A data começou a ser celebrada em 2004, quando 27 pessoas trans ocuparam o Congresso Nacional, para exigir respeito e dignidade à existência de homens e mulheres trans e de travestis, que são assassinadas diariamente vítimas de transfobia.

Diariamente, as pessoas trans lutam pelo respeito à identidade de gênero, orientação sexual, acesso às políticas de saúde pública e ao mercado de trabalho, entre outros direitos básicos.

Mas foi somente em meados de 2018 que a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a transsexualidade do capítulo referente aos transtornos mentais e comportamentais da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID). A transsexualidade passou a integrar a categoria de condições relacionadas à saúde sexual.

VIOLÊNCIA

Apesar de alguns avanços, os números relacionados à violência contra pessoas trans ainda são alarmantes. De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Brasil pode ser considerado como o país que mais mata a população trans no mundo. A informação se baseia no levantamento realizado pela organização “Transgender Europe“.

Somado aos números de violência, as pessoas trans ainda ocupam, majoritariamente, espaços marginalizados na sociedade, sobretudo no mercado de trabalho. Com isso, tendem a se manter em profissões sem regulamentação, sem segurança e vulnerabilizadas.

É nesta data que as pessoas transgêneras buscam visibilidade para não serem esquecidas nas políticas públicas. As pessoas trans integram a letra T da sopa de letrinhas da sigla LGBTIQA+.

Texto com informações do Sindicato ANDES, do portal Marie Claire, do portal ANTRA e ONG Transgender Europe

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