Nem mesmo o vento gelado que derrubava a sensação térmica bem abaixo dos 10°C no prédio da reitoria, na tarde desta terça-feira (27), foi capaz de impedir dezenas de trabalhadores Técnico Administrativos e Administrativas em Educação da UFSM, estudantes e professores(as), assim como outros tantos santa-marienses, de protestarem em defesa da democracia e contra a nomeação de interventores para os cargos de Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da universidade.
Representando a Assufsm, estiveram presentes o Coordenador Financeiro e Patrimonial, Eleutério Jost, o Coordenador de Comunicação Ciro Oliveira, os Coordenadores Gerais, Loiva Chansis e Beto Fidler e integrantes da Frente Cutista, Natália San Martin e Adão Damasceno, que também integram o Sinasefe.
A Coordenadora Geral Loiva Chansis, em seu manifesto, reitera que não se pode aceitar o desmonte da democracia universitária.
“Existem muitas críticas à forma como o processo de sucessão do atual reitor foi conduzido, sem que as entidades tenham sido chamadas a dialogar sobre a metodologia para a consulta à comunidade. Não podemos aceitar que pessoas que não se submeteram ao debate com a comunidade, queiram assumir a gestão”, afirma ela.
A Sedufsm também foi representada pelo Professor do Centro de Educação e Vice-Presidente da entidade Ascísio Pereira. De acordo com ele, é importante a união entre os vários segmentos da universidade em favor de um bem comum: a manutenção da UFSM “democrática e digna”.
Além disso, o Diretório Central dos e das Estudantes esteve representado pela sua coordenação com o acadêmico Luis Eduardo Boneti Barbosa. Ele destacou que o contexto legal que embasa o processo de eleição à reitoria, que não foi alterado mesmo em governos mais progressistas, permite essa leitura retrógrada de governos, que não possuem compromisso com a democracia – como é o caso de Bolsonaro e seus apoiadores.
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