Entidades e Centrais Sindicais convidam à todos e todas para novos atos no dia 11 de agosto, às 16h, na Praça Saldanha Marinho. O dia 11 de agosto é marcado pelo Dia da e do Estudante. Estudantes estes que sempre se colocaram na linha de frente da defesa da educação, e também nos principais enfrentamentos em defesa do nosso país.
Foram estas e estes que combateram fortemente a ditadura, construíram as “Diretas Já!”, o movimento dos “Caras Pintadas”, a luta pela democratização das Universidades Públicas, por meio do SISU, da criação das cotas, do fortalecimento da Assistência Estudantil e criação de um Plano Nacional (PNAES), se colocaram contra o golpe de 2016, foram para as ruas gritar “ELE NÃO!” em 2018, protagonizaram os Tsunamis da Educação em 2019 e vêm construindo a luta pelo Fora Bolsonaro, desde o ano passado.
Esse histórico mostra o papel essencial do Movimento Estudantil no enfrentamento aos problemas estruturais e avanço da construção de um Brasil popular, para o povo. Ao contrário do que diz Bolsonaro, as universidades são importantíssimas para a sociedade, e quem vive em Santa Maria sabe a importância da UFSM para a cidade. Os e as estudantes entendem que a destruição das universidades faz parte da política genocida e neoliberal de Bolsonaro.
Essa mesma política também é responsável pelas mais de 550 mil mortes por COVID-19, pelo desinvestimento no SUS, pelos milhões de desempregados, pelo aumento brutal do preço dos alimentos, do gás, da luz, enquanto os salários não dão conta. Essa política é responsável pela miséria do povo brasileiro, que de um lado enfrenta o COVID-19, e do outro, a fome. Enquanto a vida fica pior para nós, ela continua fácil para o andar de cima, dos ricos e poderosos que vivem às nossas custas. O aumento do número de bilionários mostra que, para eles, o lucro está acima da vida. Com mais de um ano de pandemia, é nítido que o neoliberalismo, aliado ao negacionismo e autoritarismo de Bolsonaro, não são, nem de perto, capazes de superar a pandemia.
Na educação, o cenário reflete essa grande crise que vivemos. A EC 95, do Teto de Gastos, tem cumprido com o objetivo de sucatear a educação pública. Bolsonaro, o principal inimigo da Educação, tem promovido cortes cada vez maiores no orçamento, e isso se reflete diretamente na realidade dentro das escolas, e também da UFSM. Ao contrário do que diz Bolsonaro, as universidades são importantíssimas para a sociedade, cumprindo um papel fundamental no combate à pandemia.
Nesse cenário, quem mais é afetado são estudantes pobres, filhas e filhos da classe trabalhadora, que, num cenário de ensino remoto sem investimentos concretos em inclusão digital e em Assistência Estudantil, acabam sendo jogados para fora das escolas e Universidades. Ainda, são também pressionados a isso para tentar garantir uma renda mínima para suas famílias, tendo em vista que o Governo, tanto a nível Nacional, como Estadual e Municipal, não tem investido em programas de geração de renda emergencial, como auxílio e renda básica.
Nesse cenário, só a luta faz valer. Por isso, convocamos todas e todos que foram ou são estudantes, que defendem a educação, a ciência e a vida, para se somarem a nós no 11A, e também na luta pelo Fora Bolsonaro. Vamos lutar pelo fim da EC 95 do Teto de Gastos, contra os cortes e por mais investimentos na Educação e no SUS, contra à Reforma Administrativa e à Privatização dos Serviços Públicos, por vacina para todos, renda básica emergencial, empregos, aumento salarial, redução do preço da passagem, e pelo FORA BOLSONARO E MOURÃO!