GT Mulher da Assufsm debate sobre representatividade no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Santa Maria

O Grupo de Trabalho da Mulher Trabalhadora da Assufsm esteve reunido virtualmente na tarde de quarta-feira (8) para debater sobre a Lei de número 5.411 de 14 de julho de 2011, que unifica a legislação municipal pertinente ao Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

Além da base de Técnico Administrativas em Educação e Coordenação da Assufsm, estiveram debatendo sobre a lei e também sobre a Campanha Santa Maria 50-50 o convidado Rogério Rosado, membro da União das Associações Comunitárias (UAC) e apoiador da campanha e as convidadas Tâmara Camargo, advogada criminalista e membro da campanha 50-50, a Laura Ferreira, enfermeira e professora do Colégio Politécnico da UFSM, integrou a Comissão da Política de Gênero da UFSM e atua na Campanha Santa Maria 50-50 e no Fórum de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres de Santa Maria e a Vanessa Oliveira, advogada, Presidente da Comissão Especial de Direito de Família da OAB, membro do Fórum e da Campanha SM 50-50.

O e as convidadas apresentaram brevemente a Campanha Santa Maria 50-50 e relataram sobre mudanças e projetos que pretendem fazer para mudar a configuração atual do conselho municipal.

“Nós questionamos o papel do conselho, visto que é ele (conselho) quem fiscaliza as políticas públicas para mulheres da nossa cidade. E sabemos que hoje, com as membras existentes, não temos a representatividade que precisamos e precisamos mudar isso, por essa razão, pedimos o apoio de entidades como a Assufsm”, observa a advogada Tâmara.

Rosado também reafirma o pedido de apoio.

“Nós gostaríamos que o conselho tenha representação de entidades civis que se coloquem à disposição da sociedade e também que já trabalhem com questões para mulheres. Também queremos que seja deliberativo e que possa ter um fundo para as políticas públicas”, reforma Rosado.

Rosado também compartilhou no GT Mulheres que integrantes da Campanha 50-50 já estão com tratativas, tanto no âmbito municipal como estadual, para realizar a criação de um Centro de Referência a mulheres.

“Já tivemos uma emenda aprovada para a criação do centro e isso é muito positivo”, comemora ele.

Outro ponto debatido foi em relação ao Espaço de Atenção a Mulher Bem Me Quer. Conforme a professora e enfermeira Laura Ferreira, que acompanha e apoia a criação do espaço, a necessidade surgiu de uma pauta do Fórum de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres.

“A pessoa referência para tratar sobre o assunto, a professora Maria Celeste Landerdahl, não pode participar do nosso encontro virtual devido a problemas técnicos. Dentro do espaço, temos uma assistente social, uma psicóloga e uma enfermeira que coordenada as atividades. Todas passaram por capacitações e agora conseguem atender e acolher mulheres que sofrem e sofreram violência de qualquer tipo”, relata Laura.

O Espaço Bem Me Quer surgiu com a necessidade de construir caminhos para um melhor acolhimento da mulher nas redes de saúde públicas da cidade. O espaço auxilia na saúde mental de mulheres antes, durante e após as denúncias.

Dos encaminhamentos do GT Mulheres, o grupo definiu que membras do GT irão acompanhar reuniões do Fórum de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres de Santa Maria, além de escreverem um manifesto para ser divulgado nas redes sociais da Assufsm e também ajudar a produção de uma carta de apoio com a assinatura de entidades e coletivos que representam as mulheres de Santa Maria.

Também serão produzidas Lives Sindicais com integrantes do Fórum para que todos e todas TAEs possam se manifestar sobre o assunto.

Próximo GT

Para finalizar, outras duas importantes pautas ficaram para serem debatidas no próximo GT Mulher Trabalhadora da Assufsm, que será dia 13 de outubro, às 14h, via Google Meet. Veja as pautas: Projeto Memória – seguem as tarefas de resgate da atuação do GT; Política Institucional de Gênero da UFSM (com convidades); além do acréscimo de Informes sobre o Fórum de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres de Santa Maria.

Mulher Trabalhadora, participe das discussões do seu sindicato!

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