Na tarde de quarta-feira, 22, a categoria dos Técnico Administrativo(as) em Educação da Universidade Federal de Santa Maria e demais interessados(as), se reuniram em mais uma reunião online do GT Carreira da Assufsm. O encontro teve início às 14h pela plataforma do Google Meet e tratou sobre a IN 65, o trabalho remoto e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32).
Em primeiro momento foi debatido sobre a Instrução Normativa 65, que estabelece orientações e critérios gerais a serem observados pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal, relativos à implementação de Programa e Gestão.
Diante disso, no artigo 5 desta normativa, encontra-se questões como o tele trabalho, que fazem parte desse projeto de gestão que será implementado nas instituições federais de ensino.
Os TAEs, em reunião, trazem como preocupações que essa instrução normativa não dá conta ou pelo menos, as gestões das Universidades, não percebem que existe um plano de carreira dos Técnico Administrativos(as) em Educação, que é de extrema importância. Um exemplo disso, é o PIDIC – Plano dos Integrantes da Carreira, que foi um plano aprovado no Conselho Universitário.
Sendo assim, se existe um programa de gestão, ele deve seguir e os e as TAEs solicitam uma maior atenção da UFSM com o PCCTAE.
“O que eu vejo é um grande problema e dificuldade, é que a grande maioria desconhece alguns conceitos que tem dentro do plano. E um dos conceitos que vejo que é fundamental e também diz respeito a questão do teletrabalho é sobre o conceito do ambiente organizacional”, relata Loiva Chansis, Coordenadora Geral da Assufsm.
O compromisso dos e das TAEs dentro da Universidade tem fazeres diferenciados e suas peculiaridades. O grupo então explica que cada um ali tem um formato de desenvolver seu trabalho diversificado, o que é prejudicado quando se cria um mesmo projeto de trabalho para todos os setores, sem analisar quais as dificuldades de cada um em meio ao mesmo problema.
Este projeto de gestão que está na IN 65 se refere a uma gestão aristocrática e verticalizada.
“Nós não fazemos o nosso trabalho sozinho(a). O PPCTAE tem por natureza ser um processo coletivo do nosso trabalho. Nesta IN 65 está lá o retorno da visão da administração por um trabalho produtivo”, comenta Tania Maria Flores, Coordenadora Geral da Assufsm.
Segundo Tania, foi proposto um planejamento do desenvolvimento do servidor(a) vinculado ao planejamento institucional com foco na avaliação de desempenho, então foi planejado, executado e avaliado todo o processo bem como a normativa indica. A Coordenadora ainda revela que além do trabalho produtivo, isso irá criar uma economia para o órgão público e o governo, isso significa que esse ônus virá para os trabalhadores(as).
De maneira mais específica o servidor(a) irá pagar para trabalhar, lembrando de todas as despesas que os e as TAEs tiveram que arcar diante do trabalho remoto, com aumento de luz, internet, compra de equipamentos, etc.
Isso tudo levou a segunda temática da reunião, o próprio trabalho remoto e seus aspectos positivos e negativos. Os e as TAEs tiveram a oportunidade de exporem suas opiniões sobre como isso é construtivo ou não para seus cargos, buscando meios mais adequados para que esse serviço seja realizado com qualidade.
Por fim, os e as TAEs discutiram sobre como está o andamento da PEC 32. Como já foi já divulgado no site da Assufsm, houve um aumento das mobilizações contra a Reforma Administrativa esta semana e a votação foi adiada por mais de duas vezes.
A Assufsm foi representada por alguns TAEs que juntamente com outros servidores(as) públicos(as) federais, estaduais e municipais, se mobilizaram em defesa dos serviços públicos e contra a PEC 32. Dentre as manifestações, houve atos no Aeroporto Internacional de Brasília e no anexo II da Câmara dos Deputados, com o objetivo de fortalecer a luta contra a PEC.
Mais informações sobre a PEC 32, você encontra no site da Assufsm conforme for dado andamento no processo.