A categoria de Técnico Administrativos e Administrativas em Educação da UFSM esteve reunida com a Coordenação do Sindicato para debater sobre a Flexibilização da Jornada de Trabalho. Dentre as questões debatidas, esteve em discussão a saúde física e mental do e da TAE, em razão do pouco tempo de almoço e descanso entre o período de expediente e o debate sobre o conceito de público externo da UFSM.
“O pessoal da Biblioteca, a PRAE e a PROGEP atendem estudantes. Nos horários de intervalo dos e das acadêmicas, os principais pontos estarão fechados, conforme o memorando que nos foi enviado, por e-mail. Afinal, quem é o público que a grande maioria dos setores da UFSM atende? Vamos ter que nos dividir em muitas equipes para poder realizar um horário razoável que a universidade possa atender o seu público”, desabafa a Coordenadora Geral da Assufsm Tania Maria Flores.
A Coordenadora Geral da Assufsm Loiva Chansis realizou um resgate histórico da luta e debate travados na UFSM para que a flexibilização fosse possível nos setores da Universidade nos modelos já existentes.
“Se debate sobre a flexibilização e se sabe o quando é difícil esse debate no que se refere a gestão. Sabemos que a gestão nunca quis a flexibilização, e se ocorreu, foi com muito embate. Além disso, se debate o conceito do público externo, e não foram poucos debates com psicólogos e outros(as) profissionais. E isso demonstra o não conhecimento de nossa carreira por parte da administração”, afirma Loiva.
O Coordenador de Formação Política e Sindical da Assufsm Eloiz Cristino também reforça a importância de os e as TAEs terem jornadas flexibilizadas.
“A flexibilização de trabalho é de interesse conjunto à comunidade e não político”, enfatiza ele.
Dentre os e as presentes, o Coordenador Jurídico e de Relações de Trabalho da Assufsm Aldrei Alfaro sugeriu a realização de uma nota de repúdio à administração da UFSM sobre a Resolução 63, por não ter dialogado com a categoria sobre o assunto.
Outros encaminhamentos tirados foram em torno do envio do recurso conjunto com entidades representantes da UFSM ao CONSU; monitoramento e ações com TAEs do Hospital Universitário de Santa Maria; resgate e reconstrução histórica sobre a flexibilização da jornada de trabalho; reunião com PROGEP para debater sobre a pauta da flexibilização.
Já sobre o teletrabalho, o principal encaminhamento é de realizar Lives Sindicais sobre a pauta e seguir acompanhando os informes trazidos pela Comissão de Teletrabalho criada na UFSM com as entidades representativas da Universidade.