Técnico Administrativos e Administrativas em Educação (TAEs) lotadas no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) realizaram o pedido de uma reunião para a Assufsm, com a presença da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP), para debater sobre a flexibilização da jornada de trabalho e as implicações para os trabalhadores e trabalhadoras do HUSM. A reunião aconteceu na manhã de segunda-feira (07).
A Assufsm, juntamente dos e das TAEs do HUSM, já realizou reuniões anteriores sobre o assunto em grupos de trabalho setorial, o qual vem preocupando trabalhadores(as) do Hospital. Além disso, a Assufsm enviou um pedido para a gestão do HUSM para uma audiência com os trabalhadores e trabalhadoras do Hospital, com a presença do Sindicato.
Na manhã de terça-feira, as chefias do HUSM também realizaram reunião de maneira híbrida e você pode conferir clicando aqui.
Reclamações de trabalhadores(as) do HUSM
No início da reunião de segunda, o Pró-reitor de Gestão de Pessoas Daniel Arruda Coronel começou o debate explicando que foi solicitada a lista de todos os servidores e servidoras que deveriam ter a flexibilização cortada e que houve um encaminhamento com 30 dias de antecedência, a fim de respeitar os e as TAEs.
A Coordenadora Geral da Assufsm, Loiva Chansis coloca que a reunião se tornou essencial pelo fato de que as perspectivas dos trabalhadores e trabalhadoras precisam ser ouvidas pela gestão, diferente do que ocorre em uma reunião via Youtube. Ela também afirma que foi conseguido um prazo maior para o diálogo com o grupo, avaliando possibilidades e alternativas para o HUSM.
A partir disso, os pontos de vista dos trabalhadores e trabalhadoras começaram a ser colocados em pauta. As principais questões conversadas foram a falta de diálogo com a gestão, as particularidades e especificidades do trabalho em um hospital, que exige regras distintas do resto da Universidade, a estrutura física do local e a revisão dos requisitos da normativa.
O TAE Flavio Cesar Leite faz um comentário impactante, ao dizer que o hospital trabalha com a humanização de pacientes, diferente da relação que a administração realiza com os trabalhadores e trabalhadoras do HUSM. Nesse sentido, ele e os e as demais TAEs que estiveram presentes na reunião afirma que não há qualidade de vida para o trabalho e que as gestões falham muito no tratamento que realizam com os e as trabalhadoras.
A reunião gerou um debate com pontos de vista antagônicos em relação ao tema da flexibilização. Os encaminhamentos que se deram no final do encontro foram o diálogo com a direção do HUSM para obter uma manifestação da chefia, a realização de um processo de flexibilização adequado para os e as TAEs e também foi solicitado que o professor da PROGEP Daniel Coronel faça a mediação da reunião com a direção.