Roda de conversa avalia cenário de desmonte na UFSM

Os dias 02 e 03 de outubro foram nacionalmente de luta, mobilização e Greve pela Educação, este ano. Durante o turno da tarde de quinta-feira (03), o Auditório da Antiga Reitoria, virou palco para debate sobre o FUTURE-SE, flexibilização do horário, assistência estudantil e decreto nº 9.991/19.

Ao iniciar a atividade, a coordenação da Assufsm lamentou o cenário de desmonte das Universidades e realizou um resgate histórico das lutas e mobilizações da categoria para conquistar os direitos que hoje estão ameaçados.

Para a Assufsm, além de todo esse desmonte que vem sendo construído pelo Governo, direcionado à Educação e aos trabalhadores e trabalhadoras, o mais nocivo tem sido o embate interno construído contra a Administração. “Infelizmente, também temos que encarar uma reitoria que simplesmente acata toda e qualquer instrução normativa e decreto deste governo”, reforça o sindicato.

Ao longo da discussão, a categoria se mostrou apreensiva diante deste cenário, uma vez que os cortes orçamentários deixam um futuro incerto para todos e todas. O Diretório Central dos e das Estudantes, DCE, também esteve participando do debate e enfatizou sobre criar novas estratégias de debate para conseguir realizar um diálogo assertivo com a comunidade santa-mariense. Para a entidade, é fundamental retomar a consciência de classe através de uma mobilização de que circunde também os bairros da cidade.

Diante da política de cortes e retrocessos do Governo Bolsonaro, a categoria avaliou que é necessário que a população se fortaleza para manter os direitos já conquistados. Como encaminhamentos da atividade foi deliberado levar ao Conselho Universitário novamente a questão da reestruturação de cargos reiterando a importância da liminar (ver aqui); a construção de um documento para que seja mantido a flexibilização do horário; e o ingresso de uma ação judicial contra o Decreto nº 9.991/19, uma vez que este se sobrepõe a legislação que rege o serviço público.

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