A 12ª Assembleia Geral Virtual da Assufsm abordou o tema da Flexibilização da Jornada de Trabalho. A Coordenadora Geral do Sindicato Loiva Chansis colocou em pauta as questões mais pertinentes e trouxe o debate à tona, junto da categoria. Em síntese, a insatisfação predomina no Sindicato e na base de TAEs da UFSM, desde a resolução nada favorável que terminou com a flexibilização em todos os setores da Universidade.
Muitas pessoas se manifestaram durante a Assembleia e a percepção é de que a reitoria parece tentar restringir o que é público, conforme debatido em Assembleia, e trazer um atendimento restritivo para os e as estudantes. De maneira absoluta, a ASSUFSM não se contenta com a resolução proposta, e por meio de debates setoriais e dos e das TAEs da UFSM, irá providenciar medidas para dissolver a nova norma com frente jurídica e frente política.
Alguns dos setores da Universidade já estão se organizando e montando processos, a exemplo da Biblioteca Central e do Hospital Veterinário Universitário (HVU), dos quais foi tirado o horário corrido escalonado. De acordo com a Assembleia, o HVU tem mostrado muita colaboração nesse momento crítico com a categoria e o sindicato.
A atualização que foi abordada na Assembleia foi a de que a Advocacia Geral da União (AGU) negou nova discussão com o Conselho Universitário, o que gerou revolta entre a base de TAEs. A partir disso, os encaminhamentos colocados no decorrer da Assembleia foram:
– Ajuizar um processo de alteração da minuta através do Conselho Universitário. A proposta precisará ser subscrevida pelos TAEs, docentes e estudantes, além de 1/3 dos Conselheiros, para que possa ser discutida no Conselho;
– Judicializar a proposta via Conselho Universitário, orientando um Conselheiro(a) para protocolá-la;
– Seguir realizando reuniões setoriais, e mostrar a organização dos setores e construindo os processos para a realização de um processo coletivo
– Propor uma reunião com a PROJEP para discutir o processo da Flexibilização de Jornada de Trabalho.
ASSUFSM discute o aumento nas taxas da Unimed
Durante a tarde de sexta-feira (12), a categoria seguiu reunida para debater outro assunto de interesse de filiados e filiadas sobre os ajustes do plano da Unimed. A 2ª Assembleia da tarde abordou o pedido de aumento de 5% no plano de saúde da Unimed. A empresa não acatou índices abaixo de 3%, limite estipulado pela ASSUFSM, junto com a Comissão Permanente da Unimed, em outras Assembleias e acabou propondo o reajuste de 5%, o que causou insatisfação dos e das TAEs, que concordam ser um valor alto e injusto para o salário que recebem.
Muitos dos servidores e das servidoras se manifestaram, colocando suas opiniões e tentando encontrar um ponto de convergência com a Unimed. Os encaminhamentos que foram colocados no decorrer da reunião foram:
– Tentar debater com a Unimed para reduzir o índice para 4% ou 4,5%.
– Caso não dê certo a primeira alternativa, negociar o índice de, no máximo, 5% mas diluído e parcelado ao longo dos pagamentos.
Em Live Sindical, na quarta-feira (17), a Coordenadora Loiva Chansis relatou que a Coordenação do Sindicato já conversou com a Unimed e que a proposta aceita por eles foi de reajuste de 4,5% e com o pagamento de atrasados em três parcelas. O período de pagamento ainda será repassado para a categoria e as Assessorias Jurídicas da Assufsm e da Unimed também irão se reunir para debater e analisar a questão dos aditivos de uso do plano contratual em todo o Estado.
