A Coordenação da Assufsm, junto de representantes da ATENS, esteve reunida virtualmente com a gestão da UFSM para debater sobre dois importantes temas de interesse para a categoria de Técnico Administrativos e Administrativas em Educação da Universidade: horário de verão e Instrução Normativa 65/2020.
O Coordenador de Formação Política e Sindical da Assufsm Eloiz Cristino, em áudio enviado para o Setor de Comunicação, conta que a reunião não foi nada boa.
“Nos foi informado que a Universidade não tem como fazer redução do horário de funcionamento durante os meses de verão, tendo em vista a não comprovação de economia no consumo de luz, água e o montante de horas pagas e não trabalhadas por servidores(as) que não podem cumprir as jornadas semanais de trabalho em decorrência da falta de acesso ao seu local de trabalho”, diz Eloiz.
Para a Coordenação da Assufsm, o argumento foi uma tentativa de justificar o porquê órgãos de controle como Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU) não permitiram a realização do horário de verão.
“Realizamos o contraponto, utilizando-se do artigo 207 da Constituição, que trata sobre a autonomia universitária e a autonomia com democracia”, alega o Coordenador.
Além disso, durante a reunião virtual, foi debatido sobre a Instrução Normativa 65/2020, que trata sobre orientações, critérios e procedimentos gerais a serem observados pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal – SIPEC relativos à implementação de Programa de Gestão e o teletrabalho.
Para a Assufsm e a ATENS, entende-se que é necessário ter um grupo de trabalho que tenha a representação de todas as entidades da Universidade para ampliar o debate sobre o tema.
“Não concordamos com esse desejo de implementar às pressas a IN 65, da maneira que a gestão atual da UFSM quer fazer. Precisamos ter diálogo sobre o assunto. Existe uma grande confusão entre teletrabalho e trabalho remoto, devido ao período pandêmico que vivemos. E por isso é tão importante debatermos a IN”, afirma Eloiz.
Por fim, as entidades entenderam que é necessário haver reuniões com o grupo de mobilização da Universidade, o qual tem representação de todas as entidades sindicais, para que se possa dialogar sobre os temas que afetam direta e indiretamente as categorias que integram a UFSM.
Confira aqui o memorando enviado pela PROGEP sobre o horário de verão para o Sindicato e veja aqui o ofício enviado pela Assufsm à administração da UFSM sobre o debate da IN 65.