Assufsm encerra Semana da Consciência Negra contanto um pouco da história de vida e luta de três mulheres negras

A luta das mulheres negras representa um recorte de gênero importante para igualdade, representação, e mudanças estruturais. Elas são as mais atingidas pela solidão, objetificação dos corpos e feminicídios/homicídios. Na busca pela transformação desse cenário e inspiração, a Assufsm traz a história de três mulheres negras que lutaram e continuam revolucionando a sociedade brasileira.

A primeira é a escritora, filósofa e ativista Sueli Carneiro. Foi responsável pela fundação, em 1988, da Géledes – Instituto da Mulher Negra, organização pioneira em denunciar e combater o racismo, o machismo e as desigualdades sociais.

Além disso, escreveu diversos livros, como “Mulher Negra: política governamental e a mulher” e “Escritos de uma Vida”. Participou da luta contra a ditadura e, hoje, é uma referência no movimento das mulheres negras. Veja mais aqui.

Uma história local, que deve ser reconhecida, é a da escritora e poeta Maria Rita Py Dutra. Ela foi a primeira mulher negra que conseguiu o título de doutora no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 2018.

Também foi uma das responsáveis pela implantação da política de cotas raciais na UFSM. Tem mais de cinco livros infantis publicados e instalou o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil em Santa Maria. Veja mais aqui.

Por último, mas não menos importante, a história de luta e resistência de Marielle Franco. A socióloga e política foi eleita Vereadora no Rio de Janeiro e presidiu a Comissão da Mulher da Câmara Municipal. Trabalhou em diversas organizações da sociedade civil voltadas para os direitos humanos e atuou em coletivos e movimentos feministas, negros e de favelas.

Em 2018, foi assassinada no carro onde estava junto com o motorista Anderson Pedro Gomes em um atentado. A tentativa de silenciamento de Marielle, porém, fez ecoar no país inteiro um movimento pela investigação do crime e pela valorização da vida das mulheres negras. Veja mais aqui.

“Quem mandou matar Marielle mal podia imaginar que ela era semente, e que milhões de Marielles em todo mundo se levantariam no dia seguinte” – Instituto Marielle Franco.

As Lives Sindicais terão uma programação especial nessa semana. Confira, clicando aqui.

Fontes: Géledes, Diário de Santa Maria, Site Maria Rita Py Dutra e Instituto Marielle Franco.

Foto Sueli: Mario Ladeira

Foto Maria Rita: Reprodução Facebook

Foto Marielle: PSol/RJ

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