Assufsm participa do ato por Fora Bolsonaro e em Defesa da Vida

O 24J representou um novo dia de lutas para entidades, coletivos estudantis, centrais e movimentos sindicais em Santa Maria. A Praça Saldanha Marinho foi tomada por cerca de 900 pessoas, conforme a organização do evento, na tarde de sábado, para ecoar o grito: 1, 2, 3, 4, 5 mil. Bolsonaro genocida, inimigo do Brasil.

A categoria dos e das Técnico Administrativas em Educação da UFSM (TAE-UFSM) e Coordenadores e Coordenadoras da Assufsm esteve presente no ato. Para o Coordenador de Comunicação da Assufsm Ciro Oliveira as manifestações são muito importantes.

“Nós percorremos as principais ruas do centro da cidade, protestando contra o governo Bolsonaro, responsável por mais de 550 mil mortes por causa de sua negligência e negacionismo em relação à pandemia do Coronavírus, e também denunciando a situação de fome, desemprego e miséria em que vive o povo brasileiro atualmente. As privatizações de empresas públicas como a Corsan, o Banrisul e a Procergs por parte do governo Eduardo leite também foram alvo de protestos”, afirma ele.

O TAE e Coordenador de Formação Política e Sindical da Assufsm Eloiz Cristino também esteve no ato. Secundo ele, a manifestação do 24J pediu também Vacina no Braço, Comida no Prato, Retorno do Auxílio Emergencial, por mais emprego, vacinação total e testagem.

“O ato foi marcado pelo retorno da Batucada do Levante Popular da Juventude. Foi uma manifestação com muita agitação e animação, com muita criatividade com as faixas e adereços para mostramos nossa indignação e revolta contra o governo genocida. Quem esteve presente no manifesto também realizou os cuidados sanitários recomendados como o uso da máscara, do álcool em gel e o distanciamento social. Além disso, também nos manifestamos contra a possível intervenção na reitoria da UFSM”, reforça Eloiz.

Luis Eduardo Bonetti, da coordenação do DCE/UFSM, interpreta que a UFSM está “sob ataque”. Em sua manifestação, o líder estudantil falou sobre a necessidade de que a decisão da comunidade da UFSM seja respeitada. Para Bonetti, o governo Bolsonaro traz (más) lembranças do período em que o Brasil vivia sob uma ditadura, e que reitores (as) precisavam ser alinhados ideologicamente com o governo.

Na avaliação do diretor da Sedufsm, o Professor Leonardo Botega, essa tentativa de intervir no processo interno da instituição, é um desrespeito à democracia e à autonomia da UFSM.

“Nós estamos aqui justamente porque defendemos a vida, defendemos a democracia. E é por isso que nós convidamos todas e todos a gritar: não, não, não, à intervenção”, exclamou o professor.

A FASUBRA realizou entradas ao vivo dos protestos para conversar com os e as manifestantes presentes. Confira aqui como foi esse momento de debate. Além de Santa Maria, diversas outras cidades do Rio Grande do Sul, do Brasil e do Exterior realizaram o protesto contra o Governo Federal no 24J.

Confira mais fotos do ato 24j em Santa Maria aqui.

Com informações da CUT Regional Centro e Sedufsm
Fotos: Ciro Oliveira, Tiago Aires e Marcelo Cabala

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