Atos e materiais são lançados sobre a Campanha Salarial 2022 e Greve Unificada dos SPFs

O dia 2 de fevereiro de 2022 foi eleito, pelas centrais sindicais, o Dia Nacional de Mobilização. Em Brasília, desde às 9h, trabalhadores e trabalhadoras públicas se reuniram no Espaço do Servidor, localizado entre os blocos B e C na Esplanada dos Ministérios, para realizar atividades em defesa da reposição salarial, além de seguirem em marcha até a Praça dos Três Poderes, para mais manifestações sobre a Campanha Salarial 2022 e a Greve Unificada dos SPFs, com o tema “Reposição emergencial para todos e todas: 19,99% já!”. Faixas e muita luta participaram desse dia de mobilização.

Em protesto, a Assufsm realizou a confecção de uma faixa apoiando a Campanha Salarial Unificada, nos moldes enviados pela FASUBRA, veja abaixo:

Live FASUBRA

A luta não para por ai. No dia 3 de fevereiro, às 16h, a FASUBRA, irá realizar a primeira live, de uma série, com o tema “Campanha Salarial 2022 e a Greve Unificada das servidoras e dos servidores públicos federais”.

A live será transmitida pelo canal do Youtube e pela fanpage do Facebook da Federação e contará com tradução em libras. Participam os Coordenadores Toninho Alves, José Maria, Charles Brasil, João Paulo Ribeiro e a Coordenadora Valdenise Ribeiro.

As entidades FONASEFE, Fonacate, além das Centrais Sindicais, unificaram a pauta de recomposição salarial mínima de 19.99% (índice correspondente a inflação dos três anos do governo Bolsonaro) e a previsão é de Greve Geral a partir do dia 9 de março.

 

Veja o calendário de lutas

– 02/02 – Atividade no retorno do recesso do legislativo e judiciário + Dia Nacional de Mobilização;

– 07 a 11/02 – assembleias estaduais e setoriais para deflagração do estado de greve;

– 14 a 25/02 – Jornada de lutas e estado de greve;

– 09/03 – Greve por tempo indeterminado dos SPFs.

Federais: Reposição emergencial e linear de 19,99% já!

Para os servidores federais do Executivo, a última negociação foi em 2015, gestão de Dilma Rousseff. O índice para repor a inflação dos três anos de Bolsonaro é de 19,99%, já reivindicado em documento ao Ministério da Economia.

Trata-se de uma negociação urgente, porque a próxima possibilidade de reposição salarial será somente em 2024. E isso vale também para os servidores estaduais, pois, pela lei, um governo não pode deixar reajuste pendente para o primeiro ano do mandato seguinte.

Bolsonaro sancionou a lei orçamentária de 2022 cortando quase 1 bilhão do INSS, 740 milhões da educação e reservando míseros 1,7 bilhão para reposição de perdas com a intenção de beneficiar apenas três categorias, alegando que não tem dinheiro.

Será que ele “esqueceu” que nesse orçamento tem 37,6 bilhões para emendas parlamentares, dos quais 16,5 bilhões estão no “orçamento secreto”? Tem também 1,9 trilhão para refinanciamento da dívida (banqueiros). Além disso, em 2021, a arrecadação aumentou 17,35%!

Para a FASUBRA, só a mobilização unificada poderá alcançar a reposição salarial. O governo Bolsonaro manteve a previsão no Orçamento de 2022 de R$ 1,7 bilhões para o reajuste dos servidores(as) e a intenção é repassar o reajuste apenas para a área da segurança pública e manter o apoio de parte de sua base eleitoral. Outro ataque do Orçamento sancionado na segunda-feira (24/01) é o corte de R$ 3,9 bilhões nos setores das políticas públicas, da educação, ciência e tecnologia. Este é o momento de buscar a recomposição emergencial, com mobilização unificada do serviço público.

Foto destaque: PrintScreen ato Sinasefe Nacional
Texto com informações da FASUBRA, do CONDSEF, do FONASEFE, do FONACATE
Edição: Assessoria de Comunicação Assufsm

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