Centrais Sindicais estão convocando uma paralisação da classe trabalhadora na quarta-feira, dia 24. O Lockdown em Defesa da Vida e dos Direitos ocorre diante da crise sanitária no Brasil, que permanece com média de 2 mil mortes diárias, e Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) lotadas ou próximas da ocupação máxima.
Apesar do país viver o pior momento da pandemia, a vacinação ainda segue em ritmo lento, e o valor do novo auxílio emergencial é considerado ineficiente para a população. O auxílio prevê parcelas entre R$150 e R$375 durante quatro meses a partir de abril. Além destas reivindicações, a luta por empregos e contra as privatizações também são pautas da paralisação.
O Lockdown é organizado pelo Fórum das Centrais Sindicais e conta com a parceria das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. O Fonasefe (Fórum de Entidades nacionais dos Servidores Públicos Federais) também convocou para a próxima quarta, 24, o Dia de Luta do Funcionalismo.
Assim como o Lockdown, esse dia será marcado pelo combate as políticas adotadas pelo governo Bolsonaro, e pela luta contra o congelamento dos salários dos e das trabalhadores públicos. Também está previsto em debate, que será transmitido ao vivo pela TV Câmera das 18h às 20h.
A FASUBRA se integra a campanha pelo Lockdown e participa das lutas do dia 24 por meio de atos virtuais em defesa da Educação Pública, da vacinação em massa, e contra a Reforma Administrativa.
As entidades organizadoras incentivam a participação de todas as entidades sindicais na paralisação. A Assufsm terá uma Live na quarta, dia 24, para debater a Greve do Funcionalismo Público, e também terá um programa de rádio especial sobre a paralisação, que será transmitido na Rádio Universidade 800AM, na quinta-feira, dia 25, às 12h30.
Fontes: Rede Brasil Atual e Sedufsm.
Edição: Assessoria de Comunicação Assufsm