Na Assembleia Geral de junho do Fonacate as entidades afiliadas debateram o cenário político-econômico do país e a previsão de trabalho e luta dos servidores públicos no próximo semestre.
“A campanha salarial dos servidores públicos federais demonstrou como esse governo tratou o funcionalismo nos últimos anos: com descaso. Não teve diálogo, não teve mesa de negociação, várias carreiras fizeram greve ou até continuam em greve, e o resultado já está anunciado: reajuste zero”, analisou Rudinei Marques, presidente do Fonacate.
Ainda na Assembleia, as entidades relataram as dificuldades da campanha salarial, a exemplo do SindSusep, com relação ao corte de ponto, e a Anffa Sindical, que foi impedida por ação judicial do governo de fazer greve, apesar de ter seguido todos os trâmites necessários.
Para o segundo semestre, as entidades receiam que a reforma administrativa (PEC 32/2020) volte à pauta, pois depois do período eleitoral os parlamentares podem aprovar medidas impopulares.
Em outubro, na semana em comemoração ao Dia do Servidor(a) Público(a), as entidades afiliadas ao Fórum vão apoiar um evento que será realizado pela Anfip, que pretende debater os regimes próprios de previdência, a previdência completar e as mudanças advindas da reforma da Previdência aprovada no governo Bolsonaro.
“Vários estados e municípios estão implementando ou irão implementar sua própria reforma, e nosso objetivo é dar subsídios para esses debates. Assim como fizemos na luta contra a reforma”, explicou Vilson Romero, presidente da Anfip.
Rudinei Marques falou da importância do debate, principalmente, para tratar e tentar evitar a implementação da contribuição extraordinária, prevista na reforma aprovada em 2019.
Sobre o processo eleitoral, o Fonacate planeja o Encontro com os Presidenciáveis para a entrega da Carta de Princípios (clique aqui e saiba mais). As afiliadas ficaram responsáveis por procurar as coordenações de campanha dos principais candidato à Presidência da República para a realização do evento.
Texto e Foto: FONACATE