Terminou em frustração a reunião chamada pelo Ministério da Economia na sexta-feira, 1º de abril. Após dias de diversas informações distintas divulgadas pela imprensa a respeito da intenção do governo Bolsonaro sobre reajuste de servidores(as) federais, a reunião para receber uma informação oficial terminou com um discurso “mais do mesmo”. Parece mentira, mas a reunião serviu para o Ministério da Economia informar que não vai abrir um processo de negociação com servidores(as). Para representantes do Fonasefe, que integram o conjunto de servidores(as) públicos(as) federais, a postura é lamentável.
“Falam uma coisa para a imprensa e quando chegam para a gente numa mesa de negociação afirmam que não está aberto processo de negociação para discutir questões remuneratórias. Uma decepção”, resumiu o secretário-geral da Condsef/Fenadsef.
Sérgio Ronaldo reforçou que o que resta ao conjunto dos servidores é continuar fortalecendo o processo de mobilização e intensificando a greve. O governo informou que o prazo para decidir sobre propostas para o funcionalismo é 2 de junho.
“Estão achando que enganam a quem? Vamos intensificar nosso processo de mobilização para que o governo atenda nossas reivindicações”, concluiu o secretário-geral da Confederação.
Além disso, durante toda a última semana de março, servidores(as) estiveram reunidos em Brasília na jornada de lutas, clique aqui e veja como foi.
REAJUSTE SALARIAL
Por fim, o portal Extra divulgou, também no dia 1º de abril, a notícia de que o governo avalia reajuste salarial linear de 5% para todos e todas servidoras públicas federais, a partir de julho, véspera das eleições presidenciais.
Representantes do funcionalismo federal, no entanto, avaliam que a concessão de reajuste linear de 5% a todas as categorias, ao invés de apaziguar as reivindicações, poderia elevar o tom, sobretudo entre carreiras típicas de Estado, como Controladoria-Geral da União, Tesouro Nacional, Banco Central e Receita Federal.
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Texto com informações do Portal Extra, Condsef/Fenadsef e FASUBRA
Foto: Condsef/Fenadsef