Como é tradicional, a primeira quarta-feira do mês é dia de reunião do GT Assuntos de Aposentadoria da Assufsm. A novidade de outubro é que o encontro trouxe o debate sobre o desmonte da Educação e compôs a programação de atividades de mobilização e lutas da Greve de 48h em defesa do ensino público e contra o FUTURE-SE.

Não é novidade que o Governo de Bolsonaro mira a Educação Pública e os direitos sociais de trabalhadores e trabalhadoras, no país. Durante a reunião, a categoria reafirmou a importância da união de todos e todas para, no mínimo, garantir a permanência dos direitos conquistados. A técnico-administrativa em educação e coordenadora Financeiro e Patrimonial da Assufsm, Maria Loura Silveira, alertou aos presentes que o FUTURE-SE é um projeto que vai muito além da intervenção das Organizações Sociais na escolha da Administração e na utilização dos bens públicos, mas ele se sobrepõe e interfere também nas pesquisas que a Universidade produz.

A TAE coordenadora, repassou ainda para os aposentados, aposentadas e pensionistas sobre a reunião do Conselho Universitário e lamentou que a Administração da UFSM tem se mostrado pioneira em acatar os projetos e decretos deste Governo.

O advogado Heverton Padilha, da Wagner Advogados Associados, que também esteve presente na reunião do GT Assuntos de Aposentadoria e Pensão, falou sobre processos de interesse à categoria. Iniciando pela UNIMED, o advogado, informou aos presentes que a ideia é conseguir construir um canal de diálogo com a Operadora de Saúde, para tentar manter os planos (ver mais informações aqui). “O primeiro passo é saber se a Unimed está aberta para a negociação é apenas a partir daí que poderemos criar outras estratégias de ação”, destacou.

Além disso, Heverton Padilha, também falou sobre o processo que assegura o reajuste de proventos e pensões de acordo com o índice do RGPS (ver aqui) e ressaltou que o sindicato irá entrar em contato com cada um e cada uma beneficiada.