Julho Amarelo: mês de prevenção e conscientização sobre hepatites virais e câncer ósseo

As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. São infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves.

A doença pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos comum no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.

As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.

A campanha “Julho Amarelo: mês de luta contra as hepatites virais” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle da doença.

O mês de julho, além de conscientizar sobre as hepatites virais, também alerta a população sobre os sintomas e o tratamento do câncer ósseo, que é uma massa de tecido causada pelo crescimento celular anormal no osso. Esse processo é conhecido como neoplasia. Sua origem pode estar relacionada ao espalhamento de células tumorais vindas de outras partes do corpo, como em casos de metástase de outros tipos de câncer.

Dentre os principais sintomas estão dor e aumento de volume, geralmente com inchaço, nas áreas afetadas. Fadiga, perda de peso e febre são outros sinais que podem indicar a presença da doença.

A neoplasia pode acontecer em qualquer osso, mas existe predileção pelos mais longos, como o fêmur (localizado na coxa) e a tíbia (localizada na perna).

O tratamento do câncer ósseo é feito de acordo com o caso de cada paciente. Pode ser realizado por métodos de imagem, poliquimioterapia, técnicas de reconstrução usando próteses, enxertos, retalhos microcirúrgicos e intervenções nas fraturas. Consulte um médico com regularidade e fique atento aos sinais do seu corpo.

Texto com informações da Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde e do Blog Eletros-Saúde

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