O Coordenador Geral da Fasubra José Maria Castro participou da Live Sindical da Assufsm para trazer os informes gerais da federação e fazer a análise de conjuntura atual. Castro falou sobre a reunião virtual que ele participou e que foi coordenada por representantes do Fonasefe com o Ministério da Economia, onde foram debatidos temas de interesse da categoria dos técnico-administrativos e administrativas em educação com o órgão.
O objetivo da reunião, para o Fonasefe, era de promover debates com o Ministério da Economia. Mas o interesse do órgão federal era de obter apoio da entidade no projeto de retorno aas atividades presenciais sem ter o devido debate e acerto no que se refere as condições para a volta ao trabalho presencial desses profissionais públicos.
“A intensão do órgão era pautar somente este assunto com as entidades participantes. Mas nós nos posicionamos perante a isso, e falamos que antes de discutir qualquer retorno ao trabalho presencial, precisaríamos saber se vamos ter uma resposta sobre a pauta de educação, já que em fevereiro entregamos ela e que até o momento o governo não nos respondeu sobre isso”, afirma Castro.
Outros assuntos levantados ao longo da reunião foram sobre o Decreto 10.328/20, o retorno das atividades presenciais e o reconhecimento, por parte do Ministério da Economia, do trabalho remoto que está sendo desempenhado pelos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público.
“O Decreto 10.328/20 fere a nossa liberdade e autonomia sindical quanto as filiações e desfiliações nas sedes dos sindicatos. O Ministério ficou de analisar essa questão e nos enviar um retorno. Sobre o retorno presencial aos serviços, a intensão do governo é realizar isso o mais rápido possível e com as mínimas e as mesmas condições para nossos trabalhadores e trabalhadoras. Isso é inviável, precisamos dar a eles todas as condições de segurança e ver cada caso dos estados”, enfatiza o coordenador.
Castro também comenta sobre o reconhecimento que o Ministério da Economia fez do trabalho remoto desenvolvido pelos técnico-administrativos e administrativas em educação ao longo desses meses, durante a pandemia.
“Mesmo que os governantes e as universidades não dessem as condições necessárias com equipamentos e materiais, os e as TAEs seguiram trabalhando de casa e estão fazendo um ótimo trabalho. O ministério precisou reconhecer isso e já quis promover o debate para que o trabalho remoto virasse política pública após a passagem da pandemia. Nós colocamos que esse trabalho remoto tirou direitos e benefícios que os e as TAEs possuem, visto que não fomos nós que escolhemos trabalhar dessa maneira, mas sim fomos obrigados diante da situação de saúde pública pela pandemia que acometo o mundo”, declara ele.
Para finalizar, Castro analisou o momento e a conjuntura atual e também lamentou que o ministério não passou respostas concretas para a categoria ao longo da reunião. Para ver a entrevista na integra, você pode entrar no Facebook da Assufsm (ver aqui).