Mesmo com as atividades acadêmicas suspensas na UFSM – em razão da falta de abastecimento em vários setores -, cerca de 40 pessoas compareceram ao auditório B2, anexo ao prédio 17 do campus de Camobi, na manhã de quarta-feira, 30, para a 1ª Plenária Universitária convocada pela Assufsm e entidades representativas dos docentes federais (Sedufsm), dos docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Sinasefe).
A plenária tinha dois objetivos principais: lançar reflexões sobre o momento político brasileiro e discutir de que forma os segmentos da universidade podem fortalecer a mobilização.
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Para o coordenador Geral da Assufsm, Alcir Martins, o momento no leva, obrigatoriamente, a reflexões acerca, por exemplo, do modal de transportes para circulação de mercadorias no Brasil, bem como do sistema viário dentro das próprias cidades. Ele também demonstra preocupação com a pauta da redução no valor dos combustíveis estar centralmente ligada à defesa da isenção de impostos, o que, em sua avaliação, pode prejudicar as já escassas fontes de financiamento para políticas sociais.
Próximos passos
Na plenária desta quarta, foi lida uma proposta de nota em apoio à greve dos caminhoneiros, bem como de repúdio à privatização da Petrobrás. Técnico-administrativos (as), docentes e estudantes presentes propuseram aditivos e algumas alterações na nota, que será reformulada e, posteriormente publicada.
Uma vez que houve consenso na plenária sobre a importância de os segmentos da universidade envolverem-se na mobilização em curso, já ficou marcada uma 2ª Plenária Universitária para a próxima quinta-feira, 7 de junho, às 15h, no Auditório Sérgio Pires (Anexo ao prédio 17, no campus da UFSM em Camobi). Para esse segundo encontro unificado entre a comunidade universitária, espera-se que mais trabalhadores e estudantes somem-se à elaboração de uma agenda de lutas em Santa Maria.
Texto com informações da Sedufsm.