Eleito novo presidente do Senado federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) destacou algumas pautas que deverão ser enfrentadas pelo Parlamento, em Brasília, a partir de agora. Entre elas, citou categoricamente duas propostas que mexem com o serviço público: as PECs Emergencial (186/19) e da reforma administrativa (32/20), como a coluna informou na edição desta segunda-feira.
A reforma muda as regras do funcionalismo brasileiro: acaba com a estabilidade para futuros servidores e extingue diversos benefícios, como adicionais por tempo de serviço e licença-prêmio.
Pacheco declarou que a ideia não é “demonizar” os servidores públicos. “Eles são a solução do Brasil”, afirmou o senador, que emendou: “(E debater) a PEC Emergencial, que cria mecanismos de ajuste fiscal do Brasil”.
A proposta de emenda constitucional 186 prevê gatilhos de controle e corte de gastos em períodos de crise enfrentada pela União, estados e municípios, como a redução de 25% da jornada e salário de funcionários públicos.
O senador vai presidir a Casa Legislativa pelos próximos dois anos. Após a votação, o parlamentar ressaltou, em pronunciamento à imprensa, que vai dialogar com todos os Poderes, “inclusive com o Executivo”.
Pacheco venceu por 57 votos a 21 a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que foi abandonada pelo próprio partido e a única a continuar na disputa.
Texto e foto: Jornal O Dia
Edição: Assessoria de Comunicação da Assufsm