Durante o mês de novembro ocorre a campanha ‘Novembro Azul’, que possui como objetivo chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Em 17/11 é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, data que teve início em 2003 e deu origem ao movimento.
O que é a próstata?
É uma glândula que faz parte do sistema genital biologicamente masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma. Importante ressaltar que, mulheres trans, travestis e pessoas com identidade de gênero não-binária também possuem a glândula, por isso, estão suscetíveis à doença.
Sintomas:
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
– dor óssea;
– dores ao urinar;
– vontade de urinar com frequência;
– presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Fatores de risco:
– histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
– raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
– obesidade.
Prevenção e tratamento:
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. O exame de toque retal e de PSA, são principais meios para detectar a doença precocemente, quando as chances de cura são maiores e os tratamentos, menos invasivos
Mesmo na ausência de sintomas, homens, mulheres trans, travestis e pessoas não-binárias a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, tais como, estado de saúde atual, grau de disseminação da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão.
Converse sempre com seu urologista sobre o tema, tirando dúvidas e quebrando preconceitos.
Neste dia, a Assufsm reforça a mensagem: Faça exames de rotina! Previna-se!
Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde/Ministério da Saúde