No 83° dia de greve na UFSM, a categoria dos(as) TAEs se reuniu em Assembleia no auditório Gulerpe, no HUSM para encaminhar próximas ações do movimento paredista e discutir sobre o fundo de greve.
A Assembleia iniciou com informes nacionais, com a leitura do Informe de Greve (IG) n° 1 de junho, publicado pela Fasubra na noite de segunda-feira (04), onde é feita uma análise de conjuntura e a contraproposta da FASUBRA apresentada ao MGI. Confira o IG na íntegra aqui.
Além disso, a categoria foi informada sobre a próxima reunião com o Governo Federal que está marcada para acontecer no dia 11 de junho, fruto de mobilização e pressão da Federação.
Seguindo os informes nacionais, o delegado Roberto Bordin que esteve representando a Assufsm no Comando Nacional de Greve (CNG) nas últimas cinco semanas trouxe relatos sobre as atividades de mobilização, estudos dos cenários das propostas de reajuste salarial e também para o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) feitos pelas forças que integram a Fasubra atualmente. A delegada Clenir Lopes, que também representou a Assufsm em Brasília no último CNG, complementou sua fala e reforçou a necessidade da união da categoria.
A nível local, os(as) filiadas(as) foram chamados(as) para participar da Assembleia da próxima sexta, que vai fazer a prestação de contas da gestão 2021-2023 e pautar a eleição do Conselho Fiscal.
Na próxima quinta-feira (06), o reitor da UFSM Luciano Schuch deve se encontrar com o presidente Luis Inácio Lula da Silva, em reunião convocada pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF). Frente a esse informe, o Comando Local de Greve deve se reunir para elaborar um documento a ser entregue pelo reitor ao presidente, pressionando a negociação. Na tarde desta terça-feira (04), o CLG deve se reunir com a gestão da UFSM para tratar sobre o uso dos recursos da Instituição e irá aproveitar o momento para tratar do assunto.
A Asssembleia desta manhã também referendou o fundo de greve. Diante da explanação de colegas e dirigentes do sindicato sobre o recurso destinado a cobrir os gastos da greve, a categoria aprovou por ampla maioria o desconto de 2% na folha de junho e julho. Frente a possíveis necessidades futuras, os descontos nas mensalidades serão novamente avaliados em Assembleia.