A Marcha da Educação unificou a luta do funcionalismo público nesse dia 11 de junho, que completa 3 meses da greve da educação pública e percorreu as principais ruas centrais com gritos de “Educação não é mercadoria”, “Unificou, é estudante junto com trabalhador”, “Tira a tesoura da mão e investe na educação”.
As principais pautas de reivindicação da greve são por reajuste salarial, recomposição orçamentária, melhorias na Carreira e valorização do funcionalismo público.
O ato contou com as entidades da educação como Assufsm, Sedufsm, Sinasefe, além dos movimentos estudantis como DCE e APG. Representantes dos Sindicatos e do movimento estudantil foram unânimes em afirmar que a educação deve ser prioridade para o governo federal. A Marcha teve sua concentração na Praça dos Bombeiros, com intervenções culturais com voz e violão, e foi até o Calçadão de Santa Maria, onde uma vigília foi realizada enquanto a reunião com o Ministério da Gestão e Inovação ocorria em Brasília (veja aqui).
Na reunião, o governo apresenta aumento para 2025 (9%) e 2026 (5%), mas não apresenta proposta de aumento real para 2024, ou seja, 0% para esse ano. A proposta deve ser analisada em Assembleia da categoria, a ser realizada na quinta-feira (13), às 14h no Auditório Flavio Miguel Schneider, no CCR. Após, o CLG convoca a categoria para Assembleia Unificada, também no Auditório Flavio Miguel Schneider, no CCR, às 16h, com entidades da Educação (Assufsm, Sedufsm, Sinasefe).
Além disso, nessa quarta-feira (12), terá ato unificado, às 12h, no Restaurante Universitário 1, no campus Sede, em Camobi.
Pela parte da manhã, no lonão de greve, a reunião do CLG foi realizada tradicionalmente às 9h.
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