É uma forma acessível e transparente de a sociedade acompanhar a trajetória da UFSM rumo a sua grande meta para o próximo ano, que é “consolidar-se como uma universidade de excelência”. Segundo o coordenador da Coordenadoria de Planejamento Informacional (Coplin), da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), Marcelo Lopes Kroth, trata-se de uma iniciativa inovadora no contexto das universidades, que objetiva aproximar sociedade e Universidade por meio do conhecimento e acompanhamento da estratégia institucional, que tem como principal entrega de valor para esta sociedade, a formação integral de cidadãos comprometidos com a sociedade, o meio-ambiente e com o desenvolvimento científico e tecnológico.
O primeiro Plano de Metas da UFSM para o PDI 2016-2026 contemplou o período de 2018 a 2021, conforme explicitado no Relatório de Gestão 2020, recentemente apresentado. O novo direcionamento da estratégia foi feito com o horizonte de 2022, considerando que o próximo ano marca o início de uma nova gestão na Reitoria. Assim, a próxima administração da Universidade terá o primeiro ano de gestão como prazo para revisar o plano e traçar a estratégia institucional para o próximo período.
Esforço institucional coletivo
A revisão e atualização do plano é resultado de um esforço institucional que mobilizou uma grande equipe de servidores ao longo de 2020. O trabalho foi liderado pela Coordenadoria de Planejamento Informacional (Coplin) e pela Coordenadoria de Planejamento e Avaliação Institucional (Coplai), vinculadas à Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan). O trabalho iniciou em julho e foi concluído em dezembro, por meio de encontros virtuais com os gestores universitários.
Foram duas fases de trabalho. Na primeira, foram realizadas as primeiras reuniões com os gestores das pró-reitorias que têm maior afinidade com cada um dos desafios do PDI. Os encontros virtuais tiveram o intuito de contextualizar a situação das metas atuais e retomar sugestões que haviam sido discutidas na elaboração do plano de metas vigente. Foram apresentados a situação atual das metas, indicadores sugeridos na época e possíveis novos indicadores a serem adotados. Ao final de cada reunião, fez-se um levantamento de sugestões dos gestores para indicadores relacionados a cada desafio em discussão. A partir dessas reuniões, foi construída uma visão geral da estratégia institucional, contemplando um novo horizonte de planejamento (o ano de 2022) e o direcionamento de ações a serem priorizadas nesse período.
Após os levantamentos realizados e a construção da visão geral da estratégia institucional, a equipe da Proplan organizou indicadores, com os dados disponíveis, para então dar início à segunda fase da revisão do plano de metas. A relação de indicadores foi feita a partir da definição de itens de medição que contemplassem a visão geral da estratégia institucional. A partir desses itens de medição foram definidas opções de indicadores.
Para cada indicador foram levantados os índices atuais da UFSM e, sempre que possível, uma série histórica e breves análises relacionadas ao tema. Junto aos índices atuais da UFSM e suas séries históricas, para cada indicador foram elencadas opções de metas contemplando cenários que variavam de opções mais conservadoras a mais arrojadas. Este conjunto de informações, desde a visão geral da estratégia, passando pelos itens de medição, indicadores, índices, séries históricas, indo até as opções de metas, formaram a base do processo de definição de cada uma das metas institucionais. Estas definições ocorreram no decorrer de cada reunião, em que as diferentes opções eram apresentadas pela equipe da Proplan e debatidas pelos demais participantes em busca de um consenso.Novos indicadores a serem alcançados
A UFSM entende que atingir altos índices em rankings nacionais e internacionais é importante para a imagem institucional, representando um símbolo de excelência. Entretanto, a universidade é bem mais ampla e complexa do que esses índices conseguem capturar. Nem todos os sete desafios presentes no PDI 2016-2026 são contemplados por rankings.
Assim, o Plano de Metas da UFSM para 2022 contempla um direcionamento estratégico para cada um dos sete desafios institucionais. Três dos desafios possuem relação direta com o tripé ensino, pesquisa e extensão, enquanto outros três desafios – internacionalização, inclusão social e gestão ambiental – representam outros aspectos que, junto aos primeiros, foram definidos no PDI 2016-2026 como os direcionadores do desenvolvimento institucional. Todos esses são suportados pelo quarto pilar das universidades: a gestão universitária.