O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), deve ler o requerimento de instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MEC (Ministério da Educação) na sessão do Plenário desta quarta-feira (6/7). Após a pressão de parlamentares da oposição e de entidades da Educação, entre elas a FASUBRA Sindical, o número de assinaturas para abertura da Comissão ultrapassou o necessário. Apesar da leitura do requerimento de instalação, os trabalhos da CPI devem começar apenas após as eleições.
Em trabalho parlamentar nesta terça-feira (5/7), a FASUBRA Sindical e demais entidades da Educação entregaram um manifesto aos senadores e senadoras e se reuniram com o líder da oposição no Senado Federal, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que apresentou o requerimento de criação da CPI, e o presidente da Comissão de Educação do Senado, o senador Marcelo Castro (MDB-PI).
No manifesto, as entidades destacam que a CPI é um direito legítimo da minoria no Congresso. “Os desmandos no MEC, trazidos à tona pela imprensa, exigem investigações que só uma CPI pode oferecer à sociedade, pois é feita à luz do dia para que cidadãs e cidadãos acompanhem”, afirmam.
O documento ainda destaca que “a sociedade merece essa resposta positiva por parte do Senado, que não pode se omitir diante de tantas e claras evidências de que recursos públicos milionários do MEC/FNDE foram malversados por quadrilha que se instalou no ministério, a fim de operar esses desvios de recursos da educação”.
Veja o manifesto na íntegra: https://bit.ly/3NODHcC.
Texto e Foto: FASUBRA