Na manhã do dia 10 de março, a Assufsm, juntamente com a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e a Pró-Reitoria de Extensão, promoveram uma roda de conversa para debater a Política da Igualdade de Gênero na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), pioneira na implementação da política através da Resolução 064, de 3 de novembro de 2021. Seu propósito é a promoção da igualdade de gênero em todas as instâncias institucionais, ao fomentar ações de educação e de respeito ao ser humano. Para a sua efetivação, foi instituído o Comitê de Igualdade de Gênero (CIG), com a finalidade de monitorar a implantação da Política.
Estiveram presentes na Roda de Conversa a Técnica em Segurança do Trabalho Natália San Martin, a Coordenadora de Secretaria da Assufsm Vanessa Kunz, a assessora do Gabinete do Reitor, Sônia Cechin, a docente membro do Comitê de Igualdade de Gênero (CIG), Milena Freire, a Coordenadora da Casa Verônica, Bruna Denkin, representando a Atens, Aline Eggres de Castro, a professora Simone de Freitas da Silva Gallina, representando a Sedufsm e Cassiana Marques, vinculada ao Sinasefe. Também estiveram na plateia os Coordenadores Financeiros e Patrimoniais da Assufsm Elton Rogério, o Escadinha, e Eleutério Jost, o Coordenador de Formação Política e Sindical Eloiz Cristino e a Coordenadora Jurídica e de Relações Trabalhistas Cerlene Machado, a Tita.
O debate iniciou com a Casa Verônica, que apresentou seu funcionamento e ações produzidas. A TAE Natália San Martin, representante da Assufsm, em sua participação, citou os debates tidos no GT Mulheres Trabalhadoras da Assufsm e argumentou sobre a rigidez do ponto eletrônico para mulheres com jornadas de trabalho dentro e fora da UFSM, as quais tem filhos(as) ou cuidam de familiares e frizou que pró-reitores possam ajudar a resolver esse tipo de questões burocráticas, do ponto, quando ocorre algum imprevisto.
“Além disso, todos e todas precisam conhecer a Política de Igualdade de Gênero, TAEs, professores(as) e alunos(as). A resolução é ampla, mas ainda não está muito clara em alguns pontos como para TAEs mães. É necessário que isso seja ajustado e esse tipo de debate serve para isso”, finaliza ela.
Natália também citou a questão do Comitê de Igualdade de Gênero, do qual é composto por 15 pessoas, mas que, em sua representatividade, possui apenas 30% de não docentes, sub-dividida entre TAEs, alunas e comunidade externa, ficando em 70% para docentes, o que não representa os debates tidos ao longo do GT Mulheres com a documentação que já foi entregue para a gestão da UFSM, atarvés do GT. A Assistente Social Angela Souza, bem como a Coordenadora Tita, também frizam isso.
“A desproporcionalidade da representatividade dentro do Comitê é muito grande, com 11 professores e professoras. É necessário que a proprocionalidade seja evidenciada e colocada na política de gênero”, afirma Angela.
A Coordenadora da Assufsm Vanessa reafirma a fala de Natália.
“É necessário revisar a política de gênero em nossa universidade, para mães e pais, principalmente, para que todos e todas possam participar das criações dos filhos(as), e que os pais incluam-se na responsabilidade, com maior licença paternidade”, afirma Vanessa.
O debate seguiu durante a manhã, com a abertura para perguntas, respostas e encaminhamentos da plateia a serem levados para as chefias, que possam reavaliar a Política de Igualdade de Gênero e lapidá-la para melhor benefício de todos e todas.
O debate completo está disponível no canal do YouTube da UFSM para quem desejar assistir.
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