Debate sobre a carreira e bandeiraço no Arco marcam o Dia de Paralisação e Luta na UFSM

Referendado em Assembleia Geral da categoria como Dia de Paralisação e Luta, o 30 de agosto foi marcado por mobilização dos(as) TAEs na UFSM, pela recomposição salarial, equiparação dos benefícios e reestruturação das carreiras. A Assufsm convocou os servidores e servidoras a participarem de um debate sobre carreira, no auditório Politécnico, e um Ato em frente à Reitoria – que foi transferido, posteriormente, para o Arco de entrada da Universidade.

O debate sobre a carreira iniciou com as falas das coordenadoras gerais da Assufsm Loiva Chansis e Tânia Maria Flores, fazendo um apanhado histórico e contextual do Plano de Carreira, o PPCCTAE de 2005. Aspectos como a extinção de carreiras e concursos públicos, terceirização e Gratificação foram problematizados.

Tânia informou à categoria que Governo, na Mesa de Negocicação realizada na tarde de ontem (29) seguiu sem apresentar índice de reajuste para funcionalismo federal garantindo que, até o momento, existe uma reserva de R$ 1,5 bilhão para ampliação de despesa com pessoal em 2024, o que representa menos de 1% de aumento efetivo. Para ela, a resposta – em face ao fechamento da LOA 2024 – não é um motivo de comemoração, muito pelo contrário, é momento de luta e defesa da carreira.

Além disso, a coordenação anunciou que o Governo Federal vai abrir mesas específicas/temporárias de negociação, a começar pelo debate da carreira dos(as) Técnico-Adminitrativos(as) em Educação, na próxima segunda-feira, dia 04 de setembro. Loiva, que também faz parte da coordenação geral da Fasubra, comentou que o principal desafio da Federação é “questionar que tipo de carreira o Governo está pensando implementar no serviço público”.

Posteriormente, o debate foi aberto para considerações dos e das presentes.

O TAE Guilherme Elwanger, que está a cinco anos na UFSM, elogiou a iniciativa do sindicato de resgatar a história do PCCTAE. Ele acredita que o debate deve perpassar a questão do reajuste e da tabela salarial, e girar em torno da defesa dos princípios e diretrizes da carreira.

Da mesma forma, pensa o aposentado Aniceto Cabral, que avaliou como positiva e extremamente necessária a discussão aprofundada sobre a carreira. Aposentado há quase trinta anos, ele acredita que só a unidade na luta vai ser capaz de mudar a realidade dos e das trabalhadoras que já acumulam 53,05% de perdas salariais.

A TAE do Hospital Universitário Lilia Bachinski criticou a proposta de 1% de reajuste apresentada pelo governo e reforçou a importância do debate aprofundado sobre a questão da terceirização no serviço público.

Na ocasião, a TAE Rosieli Rubenich sugeriu que o debate de carreira seja realizado de forma setorial, para que alcance maior número de servidores e servidoras. A coordenação da Assufsm frisou então que se coloca à disposição de todos os centros de ensino da Universidade para que o debate de carreira seja realizado de forma setorial, após as deliberações da reunião que deve ocorrer com o Governo no dia 04 de setembro.

Ao final do debate da carreira, a Assufsm se juntou à Sedufsm e ao Sinasefe que estavam promovendo um bandeiraço no Arco da UFSM, unidos também pela pauta do reajuste salarial.

PARALISAÇÃO

TAE, se você aderiu à paralisação pode acessar o Ofício da Paralisação e o Plano de Recuperação de Atividades clicando aqui e aqui, respectivamente. A Assufsm orienta aos TAEs que tiverem problemas com a chefia em relação ao ponto, que comuniquem ao sindicato.

Confira mais fotos do Dia de Paralisação e Luta na UFSM

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