Aos cem dias de greve, o Comando Local de Greve (CLG) esteve reunido no lonão nesta manhã de sexta-feira (21) para debater sobre os resultados apresentados pelo Comando Nacional de Greve sobre a adesão ao movimento, a nível nacional, após a última proposta apresentada pelo Governo Federal. Confira a tabela completa aqui.
AVALIAÇÃO DOS(AS) COORDENADORES DA ASSUFSM
As Coordenadoras Gerais, Alessandra Alfaro e Natália San Martin, e o Coordenador Geral, Ciro Oliveira, fizeram uma avaliação a respeito dos 100 dias de greve. O e as Coordenadoras trouxeram uma pequena retrospectiva do que foi realizado e alcançado e o que ainda falta alcançar.
A Coordenadora Geral Alessandra Alfaro comenta as atividades que foram feitas, tanto no campus de Santa Maria, quanto nos campi de Frederico Westphalen e Palmeiras das Missões. “Nesse período acompanhamos as reuniões tanto do MEC como do MGI e acompanhamos as evoluções que vem ocorrendo na proposta do governo. Infelizmente ainda não temos nada para 2024 e a última Assembleia ocorrida no dia 18 de junho a categoria definiu por manter a greve. Tentar ainda trazer alguma coisa para 2024 tendo em vista que os aposentados não recebem os benefícios que foram concedidos pelo Governo Federal nesse ano. Esta é uma das maiores greves que também já trouxe muitas conceções por parte do Governo Federal, como o RSC, uma pauta histórica que vinha desde mais de 10 anos. Nessa perspectiva esperamos que ainda consigamos alguma coisa para 2024”, comenta.
Para a Coordenadora Geral Natália San Martin, a greve tem um valor simbólico importante para democracia e para os sindicatos. “Nesses 100 dias a gente demonstrou a união e a força dos Técnico Administrativos e Administrativas em Educação. Esses 100 dias representa a luta da classe trabalhadora, a resistência e também demonstra a importância, porque os serviços que estão parados estão fazendo muita falta. A gente luta pela Universidade para que ela exista da forma, como está e que melhore. Para que venham alunos e alunas, pois nós estamos aqui para atender eles e elas. Esses 100 dias a gente só tem a comemorar porque nós tivemos também, além dessa união, dessa força e dessa luta democrática que está acontecendo, essa mesa de negociação que é extremamente importante e que há 7 anos nós não tínhamos”, relata.
Ciro Oliveira, também Coordenadora Geral do Sindicato, fez sua avaliação. “Nós temos também a grave mais vitoriosa pelo menos dos últimos 15 anos em termos de conquistas da nossa categoria. Nós começamos essa greve com uma proposta do governo bastante rebaixada de reposição de 4,5% em 2025 4,5% de 2026 e depois desses 100 dias de greve, nós já temos como proposta, que foi rejeitada pela categoria num placar bastante apertado na última Assembleia em que a gente tem 9% para 2025 e 5% para 2026. Conseguimos o aumento do nosso step de 4% de 2025, 4.1% e 2026 que também é um conquista histórica, há mais de 10 anos a gente não conseguia nenhuma ampliação do nosso step. Conseguimos também o reposicionamento dos aposentados uma pauta que vinha se arrastando há 20 anos. Conseguimos o reconhecimento dos saberes e competências (RSC) e a redução do interstício de progressão de 18 para 12 meses, o que contribui também pra aposentadoria. Então realmente são diversos avanços que nós conseguimos graças a mobilização a outra a nossa categoria”.
ACESSE O BOLETIM dos 100 DIAS AQUI
O CLG também definiu nesta manhã (21), importantes ações para os próximos dias. Confira a agenda:
Confira mais registros desses 100 dias de greve:
TAE, participe das ações do seu sindicato!