Assim como em outros meses, agosto também é conhecido pelas campanhas e as cores que fazem referência a elas. Três cores em especial marcam este período: lilás, laranja e dourado, cada uma representando uma importante causa social.
Agosto laranja tem o objetivo de conscientizar e informar a população sobre a Esclerose Múltipla, bem como o combate à doença que atinge principalmente a população entre 20 e 40 anos. Essa é uma doença crônica e autoimune, que atinge o cérebro de seu portador(a), os nervos ópticos e a medula espinhal. Dessa forma, o sistema imunológico ataca a camada protetora que envolve os neurônios, chamada mielina, e atrapalha o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo, danificando a habilidade dos movimentos do corpo e fala.
O Agosto Dourado refere-se à campanha ao aleitamento materno. Os primeiros sete dias do mês são marcados pela Semana Mundial de Aleitamento Materno, que busca conscientizar sobre a importância da amamentação.
O leite materno é um verdadeiro escudo protetor para os bebês. Segundo o Ministério da Saúde, ele pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil, além de prevenir diversas doenças, como infecções respiratórias, alergias, diabetes e hipertensão.
E, por fim, a campanha de agosto lilás tem o objetivo de dar visibilidade ao combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Celebrando os 15 anos da Lei Maria da Penha, instituída pela Lei nº 11.340 (de 7 de agosto de 2006), que em 2024 completa 18 anos. Essa campanha visa fortalecer a conscientização sobre os direitos das mulheres e a importância de denunciar qualquer tipo de agressão.
Dados de um estudo, divulgado pela Rede de Observatórios da Segurança, apontam que foram registradas 3.181 ocorrências do gênero nos estados Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo no ano de 2023. O número representa um aumento de 22% na comparação com 2022, quando o Pará ainda não fazia parte do monitoramento. De acordo com esse estudo, uma mulher é vítima de violência a cada três horas.
Por isso, é importante que seja feita a denúncia, mesmo que não seja você a vítima. Existem diversas formas de denunciar a violência contra a mulher: ligue 180, procure uma delegacia especializada ou envie um e-mail para ligue180@spm.gov.br. O atendimento é gratuito e confidencial. É importante saber que a lei protege a vítima, e a investigação não pode ser interrompida, mesmo que ela desista da ação.
A Assufsm apoia essas campanhas.