A greve dos Técnico Administrativos(as) em Educação da FASUBRA iniciou no dia 11 de março, após realização da Plenária Nacional Virtual realizada no dia 9 de março. Na Assufsm, a greve iniciou no dia 14 de março, 72h após Assembleia realizada no dia 11 de março.
O Comando Nacional de Greve – CNG – da FASUBRA foi instalado oficialmente no dia 18 de março. Foram vários planejamentos, reuniões, criação de comissões e ações efetivas que conduziram a maior greve dos TAE.
Foram formulados ao todo 17 Informes de Greve – IG, com atualizações sobre os atos da categoria em frente ao Ministério da Educação – MEC, ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos – MGI, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, no Aeroporto Internacional de Brasília, na Praça dos Três Poderes e no Palácio da Alvorada. O planejamento e organização dos chamados “Café com Lula”, também foram importantes neste processo, assim como a mobilização nas redes sociais com algumas hashtags, como: #LulaRecebaOsTae #LulaRecebaaEducação #EducacaoEmGreve #ReestruturaçãodoPCCTAE.
Em diversos locais do Brasil, a mobilização ganhou força. Também foram marcantes as caravanas e marchas em Brasília, as ações unificadas, envolvendo demais entidades que também fortaleceram a greve da educação federal: SINASEFE e ANDES-SN. A solidariedade entre as entidades foi necessária e muito importante. Vale relembrar os atos unificados também em torno de causa sociais como a defesa da democracia, contra o racismo, contra o assédio durante a greve, contra o machismo, em defesa do Povo Palestino e contra o genocídio na Faixa de Gaza, pela punição aos culpados da morte da vereadora Marielle Franco, contra o Marco Temporal e em defesa dos Povos Originários, em defesa da Classe Trabalhadora Brasileira, em solidariedade às vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul, contra os mandos e desmando do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, contra a PL 1904/24 – Criança não é mãe, contra o Arcabouço Fiscal e contra a Reforma Administrativa.
As audiências públicas na Câmara e no Senado foram imprescindíveis para tornar público e notório a importância da Greve da Educação Federal. O apoio de diversos deputados e senadores foi essencial para dar visibilidade aos TAEs, que por tantas vezes foram descredenciados e desvalorizados.
E após várias Mesas de Negociação e Mesas Específicas com o governo, tanto com o MEC, quanto com o MGI, para se discutir questões financeiras e questões do PCCTAE, a greve nacional chegou ao fim no dia 27 de junho, com a assinatura do acordo, em cerimônia realizada no MGI com a presença de diversas autoridades e ministros.
A Greve acabou, mas a luta continua! A luta por uma educação de qualidade e com profissionais que se sintam valorizados, reconhecidos e legitimados como essenciais como servidores e servidoras públicas federais da educação.
À todas as entidades da base da FASUBRA Sindical que fortaleceram todas as decisões e ações deliberadas pelo Comando Nacional de Greve, que se somaram nesta luta, a nossa gratidão!
Sigamos fortes e encorajados para buscar por dias melhores, para lutar por um mundo melhor!
“A educação tem sentido porque mulheres e homens aprenderam que é aprendendo que se fazem e refazem, porque mulheres e homens se puderam assumir como seres capazes de saber.”
Paulo Freire – Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp, 2000.
Confira, o vídeo com um compilado das postagens realizadas no site da FASUBRA Sindical, desde o dia da Plenária Nacional Virtual, (09/03), até a publicação do último Informe de Greve, (28/06):
A Assufsm também produziu um vídeo de retrospectiva com os principais momentos da greve 2024, veja abaixo:
Veja a notícia completa da FASUBRA clicando aqui.