O Dia Mundial do Rádio, celebrado em 13 de fevereiro, destaca a importância do rádio como o veículo de comunicação de maior público do mundo, segundo a Unesco. Em 2025, o tema escolhido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a Unesco, para as comemorações é “Rádio e Mudança Climática”. O tema ambiental destaca o papel da mídia na educação, conscientização e mobilização sobre as questões climáticas. Além disso, a Unesco enfatiza o compromisso ambiental do rádio como uma ferramenta poderosa para informar e conscientizar a população sobre as questões ambientais.
Para debater sobre o tema, a Doutora Luciana Gatti, coordenadora do Laboratório de Gases de Efeito Estufa (LaGEE) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), durante entrevista para o programa Viva Maria (02/02), do portal Agência Brasil, explicou o fenômeno do aquecimento global e emergência climática enfrentada nos últimos anos, utilizando-se do principal meio de comunicação, que está ativo desde meados de 1896.
POR QUE O CLIMA TEM MUDADO TEM MUDADO TANTO?
Luciana Gatti afirma que as atividades humanas, como a produção de energia, contribuem para o aumento das emissões de gases de efeito estufa. Isso porque ao queimar as substâncias retiradas do solo para a produção de energia – como carvão natural, petróleo e gás natural – é acrescentado na atmosfera os gases de efeito estufa que são substâncias que absorvem calor e intensificam o aquecimento do planeta.
Outro fator relevante destacado pela Doutora e que agrava as mudanças climáticas é o desmatamento. Em 2020, foram derrubadas 24 árvores por segundo em todo Brasil, segundo MapBiomas Alerta. O desmatamento diminui a capacidade da natureza de regular a temperatura.
As árvores não apenas consomem dióxido de carbono (CO₂) na fotossíntese, mas também ajudam a regular o clima ao liberar vapor de água na atmosfera, que contribui para o equilíbrio das chuvas. O desmatamento, por sua vez, causa um aumento da temperatura e diminui a quantidade de chuvas. O resultado são eventos climáticos extremos, como as enchentes de abril de 2024 no Rio Grande do Sul e os recentes alagamentos em cidades de Santa Catarina, São Paulo, Belo Horizonte e no Nordeste do Brasil.
SOLUÇÕES
Entre as soluções destacadas pela Doutora Luciana Gatti, para ajudar a combater a crise climática estão o plantio de árvores e a pintura dos telhados de branco. As árvores, ao capturarem CO₂ da atmosfera – no processo da fotossíntese -, reduzem os gases de efeito estufa na terra e auxiliam no equilíbrio das temperaturas. A cor branca nos telhados ajuda a refletir a luz solar. Isso diminui as temperaturas internas das casas e o aquecimento excessivo da terra.
Espaço Sindical Assufsm
Neste dia 13 de fevereiro, Dia Mundial do Rádio, a Assufsm convida você, nosso e nossa ouvinte do Espaço Sindical, a estar junto na democratização de informações. O Espaço Sindical está ativo há mais de 30 anos, nas ondas da 800AM da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), sendo uma das formas principais de noticiar os debates de interesse da categoria Técnico Administrativo(a) em Educação (TAE) da UFSM.
O programa de rádio da Assufsm democratiza a informação com debates sobre questões atuais, como as mudanças climáticas, a comunidade LGBTQIAPN+, a carreira TAE, as políticas públicas e raciais, as mulheres trabalhadoras, convidados(as) ao vivo para realizar análises de conjuntura e informes sobre a FASUBRA, além de notícias sobre o universo dos Técnico Administrativos e Administrativas em Educação da UFSM. Convidamos você a acompanhar as discussões sintonizando nosso programa às 12h30min, de segunda à sexta-feira, na 800AM .
