Na manhã de terça-feira (25), a jornalista, professora, historiadora e presidente no Núcleo Piratininga de Comunicação Cláudia Santiago esteve no Auditório do Colégio Politécnico da UFSM para debater sobre formação Sindical.

Cláudia perpassou por temas politicos-sociais, os quais estão intrínsecos na rotina de dirigentes sindicais. E fez um questionamento para reflexão das coordenadoras e coordenadores e TAEs que participaram: sou dirigente Sindical e agora? Cláudia fez um resgate histórico sobre a história de Sindicatos brasileiros e de como as lutas e mobilizações iniciaram no Brasil, com a greve dos escravizados que trabalhavam em um café no Rio de Janeiro, em 1858, primeira greve que se tem registro na história, até o momento.

Para Cláudia, o e a dirigente passa a representar não só sua categoria, mas toda uma classe de trabalhadores e trabalhadoras que auxiliam o dia a dia da categoria em si. Em sua fala, Cláudia também destacou a importância de se estudar história, enquanto se luta por ideias, sendo dirigente Sindical.

A jornalista debateu sobre a importância de se realizar a comunicação Sindical, com amplitude, e realizar debates no meio da cultura para se conseguir mobilizar mais pessoas para a luta Sindical. Ações como cineclubes, clubes de leituras, debates e estudos com professores de história e filosofia, por exemplo, podem fazer a população entender as consequências dos fatos históricos, bem como aliar a comunicação nas lutas sindicais, tido por ela como essencial no processo de luta.

Cláudia fez inúmeras reflexões e apontamentos para deixar os e as participantes pensando sobre como melhor realizar o trabalho da luta Sindical, enquanto dirigente e também como a própria categoria pode e deve participar das lutas. Uma das pautas ênfases da jornalista foi sobre a redução da jornada de trabalho e o quanto isso impacta no dia a dia das pessoas, mostrando a importância de sempre realizar questionamentos.

Ao longo da manhã, Cláudia abriu o microfone para debates, e todo o curso de formação pode ser visto clicando aqui.

Na tarde de ontem (25), a professora, jornalista e pesquisadora, Claudia Santiago realizou a primeira Oficina de Oratória da Jornada da Mulher trabalhadora da Assufsm 2025. Na ocasião, a palestrante trouxe referências e técnicas sobre como discursar, além de apresentar exemplos de personalidades políticas com boa oratória. Após isso, Cláudia dividiu a sala em dois grupos, ambos com temas diferentes e guiou as integrantes para que elas desenvolvessem um discurso e apresentassem para as colegas presentes.

O curso seguiu na manhã de quarta-feira, na sala 115 do prédio 16B. No segundo dia de trocas de experiências, as servidoras puderam avaliar as suas práticas de oratória. Em grupo, fizeram comentários e críticas construtivas a respeito dos discursos, a fim de aprimorar a fala de cada uma.

A jornalista Cláudia Santiago explicou que esse tipo de atividade de gravação e visualização é muito positiva, uma vez que a pessoa pode se enxergar e aperfeiçoar as técnicas de oratória, para transmitir com mais clareza a mensagem e perder o medo de falar em público. Cláudia reforçou a ideia de sororidade: “Se uma se levanta, todas se levantam”.

Para fechar a programação da Jornada das Mulheres da Assufsm, Claudia realizou uma entrevista ao vivo no Espaço Sindical, com o Setor de Comunicação da Assufsm, e você já pode conferir clicando aqui.

Veja as fotos do curso de Formação Sindical e Oratória para mulheres, clicando aqui.