Na tarde dessa quinta-feira (26), dia de Paralisação Nacional, convocada pela FASUBRA, a ASSUFSM deu início aos trabalhos do GT Contrarreforma. A atividade ocorreu em meio ao calendário de lutas da categoria e foi criada por deliberação de assembleia.
O Coordenador Geral da ASSUFSM, Ciro Oliveira, destacou que o GT marca o início de uma mobilização essencial para enfrentar os impactos da Reforma Administrativa, atualmente em debate no Congresso Nacional.
“Essa reforma tem o potencial de destruir o serviço público como conhecemos, afetando não só os servidores, mas toda a população que depende desse atendimento. Por isso, precisamos reagir com organização e informação”, afirmou.
Entre os encaminhamentos definidos pelo GT, estão a produção de uma cartilha explicativa para distribuir à base e o envio de representantes da entidade a Brasília, já na próxima semana, para acompanhar os debates no Legislativo. Os nomes foram indicados por cada coletivo, também deliberado em Assembleia, e irão pelo Unir Marcos Mello, pelo Vamos à Luta Sol Pahim e pea Frente Cutista Celso Fialho.
“É fundamental que a categoria esteja atenta e participe das ações. A comunicação sindical terá papel decisivo para levar esse debate aos nossos colegas”, completou Ciro.
Quem também participou do encontro foi Loiva Chanses, TAE da base da ASSUFSM e atual Coordenadora Geral da FASUBRA. Segundo ela, o GT foi criado para estudar e esclarecer os detalhes da proposta, pois parte da categoria ainda não compreende os riscos envolvidos.
“Percebemos que muitos estão anestesiados pelos reajustes salariais recentes, sem perceber que a reforma ameaça diretamente os direitos conquistados”, alertou.
Loiva explicou que a proposta do governo inclui medidas como:
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Estabilidade fragilizada e possibilidade de demissão por ‘insuficiência de desempenho’;
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Fim da obrigatoriedade de concursos públicos, com ampliação de contratos temporários;
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Redução do estágio probatório e possibilidade de exoneração antes dos três anos;
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Substituição do regime jurídico único por modelos que se aproximam do setor privado;
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Avanço de políticas como meritocracia, carreiras transversais e terceirizações.
“A reforma desmonta o serviço público em todos os níveis – federal, estadual e municipal. Por isso, é essencial que os trabalhadores(as) compreendam cada ponto dessa proposta para resistir”, concluiu Loiva.
O quórum presente pode ainda debater o documento realizado pelo Servidor Púbico do IBGE e coordenador da Auditória Cidadã da Dívida do Rio de Janeiro Paulo Lindesay e você pode converir o documento, clicando aqui.
Durante o GT, também foi referendado a respeito do encontro jurídico e o Seminário sobre a Reforma Adminsitrativa da FASUBRA que ocorrerá nos dias 10 e 11 de julho, em Brasília. Os presentes citaram o envio do Advogado Heverton Padilha, que representa a Assufsm nas questões jurídicas, bem como a Coordenadora Jurídica e de Relações de Trabalho Sonia Molinari e a Coordenadora Geral Alessandra Alfaro.
Estiveram presentes pela Coordenação da Assufsm: Alessandra Alfaro, Ciro Oliveria, Guilherme Elwanger, Maria Lenir Christo, Vanessa Kunz, Vanessa Brassan, Sonia Molinaria e a Coordenadora Geral da FASUBRA e base da Assufsm Loiva Chansis.
O GT seguirá atuando com estudos, materiais informativos e visitas à setores da UFSM, reforçando o compromisso da ASSUFSM com a defesa do serviço público e da universidade pública, gratuita e de qualidade.
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