O evento foi realizado pela Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados e foi um pedido do deputado Glauber Rocha (PSOL-RJ).
A audiência debateu a dívida pública, o novo arcabouço fiscal, a política monetária e a subtração de direitos sociais. Outros temas foram abordados, como as reivindicações da Campanha Nacional por Direitos Sociais, e “evidenciar os graves riscos da Lei Complementar 208/24, que legalizou o esquema da chamada Securitização de Créditos Públicos”, como citou Glauber.
Segundo a coordenadora LGBTI, DA FASUBRA, Luar Santana, é preciso saber para onde vai esse dinheiro. ” É uma dívida que não acaba nunca. Nós pagamos, pagamos e a dívida só aumenta e os gastos sociais diminuem para fazer esse pagamento. Isso é uma agiotagem”, declara.
Para Lenílson Santana, coordenador de políticas sociais e gênero da Fasubra, o regime fiscal garante a sustentabilidade da dívida pública e não garante os direitos sociais. ” Agora querem impedir o reajuste salarial para garantir a dívida e não sabemos o que devemos e nem para onde vai esse dinheiro” afirma Lenilson.
A Fasubra segue atuante, com firmeza, no Congresso nacional, em defesa dos trabalhadores, dos serviços públicos, dos trabalhadores e da Democracia.