“Acelerar a Restauração da Terra, a Resiliência à Seca e o Progresso da Desertificação”: – 5 de junho Dia Mundial do Meio Ambiente

Nesta quarta-feira (5), é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Essa data é celebrada todo 5 de junho desde 1974 e tem como objetivo sensibilizar e mobilizar a população mundial para a proteção ambiental. Todo ano é definido um tema para evidenciar uma questão ambiental urgente. O tema deste ano é “Acelerar a Restauração da Terra, a Resiliência à Seca e o Progresso da Desertificação”.

O tema de 2024 é um convite urgente a restaurar a saúde do solo, fortalecer a resiliência das comunidades às secas e combater a desertificação. A degradação da terra afeta a biodiversidade, a segurança alimentar e a saúde humana, tornando essencial uma ação coordenada e eficaz. O Instituto Água Sustentável informa quais os benefícios de cada uma dessas ações:

● Acelerar a Restauração da Terra: Restaurar ecossistemas degradados ajuda a recuperar a biodiversidade, melhorar a qualidade do solo e garantir a sustentabilidade dos recursos naturais. Projetos de reflorestamento, restauração de áreas úmidas e agricultura regenerativa são exemplos de ações eficazes.
● Resiliência à Seca: Secas prolongadas têm impactos devastadores em comunidades e ecossistemas. Fortalecer a resiliência envolve o uso eficiente da água, práticas agrícolas sustentáveis e a implementação de sistemas de alerta precoce.
● Progresso da Desertificação: A desertificação transforma terras férteis em desertos, ameaçando a subsistência de milhões de pessoas. Combater a desertificação requer políticas de gestão sustentável da terra, investimentos em tecnologias verdes e a participação ativa das comunidades locais.

O primeiro tema da data foi: “Uma Só Terra”. Desde então, a data tem sido celebrada globalmente com eventos, atividades e campanhas que promovem a conscientização e a ação em prol do meio ambiente. Governos, organizações não governamentais, empresas e cidadãos se unem para discutir e implementar soluções para os desafios ambientais.

Meio ambiente e as enchentes no Rio Grande do Sul

O mês de maio de 2024 foi marcado por uma catástrofe no Estado do Rio Grande do Sul. 471 cidades foram tomadas por enchentes. 169 pessoas foram mortas e 629,2 mil precisaram deixar suas casas. Deixando marcas nos municípios e em seus habitantes, essa foi a maior calamidade socioambiental que o Estado já viveu.

De acordo com o artigo do professor do Departamento de Botânica da UFRGS e integrante do Movimento Virada UFRGS, Paulo Brack, esses eventos extremos são consequências das mudanças climáticas que ocorrem pela economia neoliberal predominante que degrada a natureza. “ Ou seja, os componentes antrópicos incluem fatores ecológicos e políticos, em especial o modelo de ocupação e uso do solo que degrada ecossistemas e fragiliza as áreas de vida de centenas de milhares de pessoas, no que toca à região atingida”, explica o professor.

A negligência com o meio ambiente está trazendo efeitos para o nosso dia a dia, as mudanças climáticas, causadas pelo aquecimento global, já vem ocorrendo e estamos lidando com as suas consequências. Segundo a organização que trabalha para mudar a atual trajetória de degradação ambiental, WWF-Brasil, as ações humanas que causam o aquecimento global são: a queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de energia, atividades industriais e transportes; conversão do uso do solo; agropecuária; descarte de resíduos sólidos (lixo) e desmatamento. Todas estas atividades emitem grande quantidade de CO² e de gases formadores do efeito estufa.

No Brasil a organização destaca que: “ as mudanças do uso do solo e o desmatamento são responsáveis pela maior parte das nossas emissões e faz o país ser um dos líderes mundiais em emissões de gases de efeito estufa”.

Por isso TAE, discuta sobre o meio ambiente, entenda a influência dele na sua vida e lute por ele!

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