Na manhã de sexta-feira (27), aconteceu a Assembleia Geral no auditório Gulerpe, do Hospital Universitário. Em pauta estavam: paralisação de 48h para os dias 7 e 8 de novembro e caravana à Brasilia. Esta foi a última Assembleia coordenada pela gestão 2021-2023 que passará a coordenação da Assufsm, nesta noite no Baile do(a) Servidor(a), para a nova gestão que assumirá até o ano de 2025.
A Assembleia iniciou com informes da coordenação. A Coordenadora Geral Tânia Maria Flores trouxe informes políticos de âmbito nacional, em relação à decisão recente do Senado sobre a manutenção da Lei de Cotas nas IFES e sobre a decisão da Câmara dos Deputados sobre o fim da lista tríplice para escolha de dirigentes universitários. A coordenadora também lembrou sobre a convocatória da Fasubra para as etapas da Conferência Nacional Extraordinária de Educação, que acontecerá em Brasília de 28 a 30 de janeiro de 2024, com o tema: “Plano Nacional de Educação (2024-2034): política de Estado para a garantia da educação como direito humano, com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”.
Em seguida, a Coordenadora Geral Loiva Chansis trouxe um informe nacional sobre a Reunião da Fasubra com a Andifes, em relação aos Hospitais Universitários. Além disso, falou sobre a reunião realizada no início desta semana, entre Assufsm, Sindiserf e a Superintendência do Husm para debater questões relativas ao trabalho e saúde dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde.
Deliberações
Em regime de votação, a Assembleia deliberou, por unanimidade, que a paralisação será realizada no dia 7 e 8 de novembro, com sugestão de atividades irá definir. Ficou definido também, por unanimidade dos votos, que a Assufsm enviará caravana às Brasília, com data ainda a ser definida conforme a determinação do calendário do Fonasefe e Fasubra.
O ofício da paralisação já foi enviado à Reitoria.
>>> CONFIRA AQUI O OFÍCIO DA PARALISAÇÃO DOS DIAS 7 E 8 DE NOVEMBRO.
Considerações feitas durante a Assembleia
Loiva defendeu a paralisação e caravana à Brasília, visto que a reunião marcada com o Governo para a negociação foi transferida no dia 16 de novembro. Segundo ela, a mobilização em Brasília – centro das atividades administrativas do país – precisa ser forte.
Logo após, a coordenadora Tânia Flores defendeu a paralisação conforme calendário definido pelo Fonasefe. Também pediu para que nova gestão da Assufsm mobilize a categoria em prol de atividades que discutam o PGD e a questão do Hospital Universitário no dia de paralisação.
Em sua fala, a Técnica em Segurança do Trabalho Natália San Martin também propôs atividades complementares que discutam a questão do PGD, questões jurídicas sobre a cedência da EBSERH, insalubridade e assuntos pertinentes à saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do Hospital Universitário.
A TAE Marli Duarte comentou sobre a importância na caravana à Brasília, da mobilização da categoria para causar impacto e demonstrar a real insatisfação com o Governo.
Em seguida, a Coordenadora Jurídica e de Relações de Trabalho Cerlene Machado reforçou a necessidade de unidade na luta da categoria contra o fascismo e na defesa da classe trabalhadora.
O TAE Guilherme Elwanger iniciou sua fala elogiando a adesão da categoria nas Assembleias para a mobilização nacional. Ele propõe atividade de debate nos dias de paralisação e caravana à Brasilia em conformidade com o próximo dia da reunião de negociação. De acordo com a sua avaliação, a mobilização na capital federal só terá resultado positivo se acontecer enquanto as entidades estiverem reunidas com o Governo.
Em sua fala, Celso Fialho fez menção ao Auditório do Gulerpe, no HUSM, como um espaço histórico de resistência e luta. Ele relembrou momentos importantes que aconteceram ali, incluindo a construção da primeira Assembleia da Assufsm, após o período em que se caracterizava como Associação Beneficente dos Servidores (ABS) da UFSM.
A Coordenadora de Secretaria Gecira de Fiori falou sobre a trajetória de 50 anos da Assufsm e defendeu os dois dias de paralisação aliados com atividades de debate, para que a categoria esteja munida de informações. Ela acredita que a Assufsm, com a ativa partipação dos Grupos de Trabalho (GTs), têm capacidade de compreender e interferir na mobilização de maneira contundente. Ela propõe uma roda de conversa sobre política de cuidados.
Por fim, o TAE Paulo Quadrado comentou sobre a organização da luta e preparação da categoria nos dias 7 e 8 para a mobilização nacional.