Assufsm em parceira com a Casa Verônica: Uma roda de conversa para debater sobre a construção da mulheridade

Na tarde de quarta-feira (27), no Lonão em frente ao prédio do CCNE, aconteceu uma atividade proposta pelo GT Mulheres em parceria com a Casa Verônica. A ação tinha como  proposta uma roda de conversa para que mulheres e homens pudessem debater sobre o lugar das mulheres na sociedade. Algumas questões nortearam a conversa como: “como eu construa a minha mulheridade na relação com o trabalho?”.

Representando a Casa Verônica estiveram presentes Bruna Loureiro Denkin representante administrativa, Fernanda de Oliveira Alves psicóloga e Jessica Aparecida Da Rosa Cardoso, assistente social do projeto. A Casa existe para que seja colocada em prática a Política de Igualdade de Gênero.

Durante a conversa foi relembrada a luta para que se existisse uma Política de Igualdade de Gênero na Universidade, luta feita através do GT Mulheres da Assufsm em 2016, após diversas denúncias de assédio por servidores(as). O que foi pedido pelas TAEs não era um espaço físico, mas sim que suas denúncias fossem ouvidas e acolhidas.

Além disso, diversas denúncias de assédio no ambiente universitário, seja ele físico ou verbal, foram feitas durante a atividade. Discordando da campanha da Universidade, “UFSM sem assédio”, foi feita a pergunta: “Sem assédio para quem?”. Também, foi reafirmado que casos de assédio não devem ser banalizados e ressaltado a importância de as mulheres se apoiarem.

O debate também discutiu sobre o lugar da mulher na sociedade, muito visto como em um espaço de cuidado e materno, sem ser dada a possibilidade para que essas mulheres possam se imaginar em cargos de poder. Além do silenciamento feito em cima dessas pessoas e a invisibilidade de mulheres trans e negras, por exemplo. Por isso, foi reforçado a importância de espaços como a atividade para que cada vez mais mulheres se sintam seguras e confortáveis para falar e serem escutadas.

Encaminhamentos

Da atividade foram tirados dois encaminhamentos:

  • Resgatar uma Coordenadoria de Mulheres, Juventude e de Antirracismo;
  • A institucionalização da Casa Verônica, que hoje em dia está estabelecida como um projeto, sem segurança de duração.

TAE, participe do GT mulheres!

 

 

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