O dia 30 de julho foi um dia de lutas para os Servidores e Servidoras Públicas da Assufsm e de mais de 10 entidades sindicais do Rio Grande do Sul que estiveram reunidas em Porto Alegre desde às 9h30, em frente ao prédio da FACED, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A pauta em debate foi a Reforma Administrativa.
A proposta de Reforma Administrativa, apresentada pelo governo federal por meio da PEC 32/2020, visa reestruturar o serviço público brasileiro sob a justificativa de modernização e redução de gastos. No entanto, ela é amplamente considerada nefasta para o funcionalismo público federal porque fragiliza a estabilidade dos servidores, amplia a terceirização e a contratação por vínculos precários, enfraquece o concurso público como principal via de ingresso no serviço público e abre espaço para indicações políticas, comprometendo a imparcialidade e a eficiência do Estado. Além disso, a reforma não atinge as altas cúpulas dos poderes, como juízes, militares e parlamentares, concentrando os impactos negativos sobre os servidores da base, o que evidência seu caráter desigual e potencialmente destrutivo para a administração pública profissionalizada.
Ao longo do dia de lutas, diversos dirigentes das entidades presentes debateram com as bases os grandes problemas que a PEC 32 causa ao serviço público. Durante a caminhada, que foi até a Esquina Democrática, na Capital Gaúcha, os e as manifestantes empunharam cartazes, faixas e banners e deram seu recado: “Não vai ter PEC, vai ter luta”.
Além disso, os presentes no ato, puderam votar no Plebiscito Popular contra a escala 6×1, a redução de jornadas, isenção de IR e a taxação dos super-ricos, além de votarem contra a privatização do DMAE, de Porto Alegre, no Plebiscito Popular “O DMAE é do povo de Porto Alegre”.
Veja o ofício 045 de 08 de julho de 2025 e o plano de recuperação de atividades dessaas 48h de paralisacao nacional, chamada pela FASUBRA, clicando aqui.
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