Assufsm esteve presente no 3J por Fora Bolsonaro

O sábado de sol em Santa Maria foi marcado por pedidos de Fora Bolsonaro de diversos manifestantes que tomaram a Praça Saldanha Marinho para mais um ato: o #3J Fora Bolsonaro, que ocorreu em dezenas de cidades no Brasil e no exterior, tendo como principais pautas, além do Fora Bolsonaro e Mourão, a vacinação de todas e todos, auxílio emergencial de R$ 600 até o final da pandemia, o combate ao desemprego e a retirada da pauta do Congresso da Reforma Administrativa (PEC 32).
A partir do começo da tarde, centenas de manifestantes foram se concentrando aos poucos na Praça Saldanha Marinho. Às 14h iniciaram as falas no caminhão de som de lideranças de centrais sindicais, sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais e populares.
O Coordenador de Comunicação da Assufsm e Jornalista da UFSM Ciro Oliveira esteve presente no ato. Conforme ele, foram cerca de mil pessoas reunidas no centro da cidade para a realização do ato.
“Após a concentração, na Praça Saldanha Marinho, partimos em marcha pelas principais ruas do centro da cidade para protestar contra esse governo genocida. Destaco também que a cada novo protesto, temos reunido cada vez mais setores que estão insatisfeitos com o governo de Bolsonaro. A população está revoltada e está indo às ruas para protestar contra Bolsonaro e a Assufsm também se somou nas ruas com faixas e cartazes e convidamos à todas e todos que puderem ir às ruas no próximo dia 24 de julho para se manifestar contra esse governo genocida”, convoca o jornalista.
A Coordenadora de Secretaria da Assufsm e TAE da UFSM Vanessa Kunz participou do manifesto 3J por Fora Bolsonaro. Para ela, foi um ato muito importante, tendo em vista os últimos depoimentos e indícios de corrupção do governo.
“Acredito que cada vez mais as pessoas estão tomando coragem de ir para as ruas protestar, porque é nítido que o governo não está preocupado com sua população. Os escândalos de corrupção estão cada dia maiores assim como os atrasos de compra de vacina contra a COVID-19 para todos e todas. O governo federal está muito pior que o vírus e o povo tem se encorajado a lutar contra ele”, enfatiza ela.
O Diretor da CUT Regional Centro e TAE da UFSM Eloiz Cristino também esteve participando do ato. Conforme ele, o 3J foi um ato muito importante, já que vem em uma crescente de adesão de manifestantes, principalmente da juventude e outros grupos de diversos movimentos sociais.
“Tivemos um grande mosaico de cores nesse ato. Faixas, estandartes, cartazes construídos para estarem presentes no dia. Outro fator importante de salientar é o resgate das cores verde e amarela para a nossa nação, muito presente nesse ato do 3J Fora Bolsonaro. Quando passávamos nas ruas, os e as trabalhadoras do comércio interagiam conosco, recebemos a energia deles e pudemos ver que representamos eles/elas também. Recebemos o apoio dos moradores também, de suas sacadas, e pudemos ver a importância da Comissão Sanitária, que funcionou e não deixou nenhum manifestante sem máscara e sem álcool em gel. Foi um ato muito positivo, com unidade entre os grupos. Tivemos muita visibilidade nas mídias alternativas e tradicionais”, afirma Eloiz.
Por volta das 16 horas, os cerca de mil manifestantes ocuparam as principais ruas do centro da cidade, carregando cartazes e bandeiras e entoando palavras de ordem envolvendo o Fora Bolsonaro. O próximo ato Fora Bolsonaro está marcado para o dia 24 de julho, em todo o país.

Protestos nacionais

O Brasil registrou pelo menos 362 atos contra Bolsonaro neste sábado, a exemplo das capitais Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Maceió, Manaus São Paulo, Salvador. Manifestantes também estiveram nas ruas de Barreiras (BA), Dourados (MS), Foz do Iguaçu (PR), Humaitá (AM), Itacoatiara(AM), Parintins(AM), Paulo Afonso (BA), Pelotas (RS), Porto Seguro (BA), Viçosa (MG), Vitória da Conquista (BA), dentre outras cidades.

Segundo informações do site do ANDES-SN, manifestações contra o governo brasileiro também foram registradas em países europeus como Alemanha, Áustria, Inglaterra e Irlanda. Em Berlim, por exemplo, dezenas de manifestantes se encontraram no Portão de Brandemburgo portando faixas e cartazes em que criticavam a gestão da pandemia no Brasil e pediam o impeachment de Bolsonaro, além de denunciarem a violência contra os povos indígenas. Os cartazes também lembravam a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro.

Confira mais fotos do protesto em nosso facebook.

Texto com informações da CUT Regional Centro e Sedufsm.
Fotos: Ciro Oliveira e Cristina Hass

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