Na noite desse domingo (06), iniciou, em Poço de Caldas-MG, o 23º Confasubra, Congresso Nacional da Fasubra que definirá um plano de lutas para a Federação e a nova gestão para o biênio 2018-2020. Na mesa de abertura estiveram presentes os atuais coordenadores da Fasubra, Gibran Jordão, Léia de Souza e Rogério Marzolla, além de representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) CSP Conlutas, CTB (Central dos Trabalhadores Brasileiros), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Intersindical.
![](http://assufsm.com.br/wp-content/uploads/2020/02/IMG_6180.jpg)
Abrindo a mesa de abertura, o coordenador geral Gibran Jordão relembrou que a data do primeiro dia do congresso, também marca 200 anos de nascimento de Karl Marx, líder ativista que representa um símbolo na luta de classes e trabalhista. Durante a fala, ele reforçou o desafio que a 23ª edição do Congresso tem pela frente, na construção coletiva de debates que envolvam a conjuntura nacional, a luta em defesa da universidade pública, a luta pela carreira e contra as opressões.
“Esse é o nosso desafio, votar resoluções que fortaleça um calendário de lutas unificado que possa acumular forças junto com os movimentos sociais, junto com as centrais sindicais e juntos com trabalhadores (as) de outras categorias”, reforçou o coordenador.
![](http://assufsm.com.br/wp-content/uploads/2020/02/IMG_6195.jpg)
Logo após, a também coordenadora geral Léa de Souza, salientou a importância da luta unificada contra as terceirizações, política de cortes e principalmente contra o Decreto 9262/2018 que extingue cargos importantes da carreira dos técnico-administrativos (as) em educação. Para ela, a união da juventude sindical com aqueles (as) que já vem construindo o movimento há mais tempo é fundamental para a nova gestão da Fasubra e para a luta.
“É essa unidade que nós precisamos para a Fasubra, independente de diferenças ideológicas, nós devemos nos unir porque os desafios são muitos. Hoje o maior desafio que essa Federação enfrenta é o combate à mídia hegemônica e golpista, que lamentavelmente ainda convence parte da nossa base”, ressalta. A coordenadora ainda frisa que é importante formar uma base que entenda a luta e reconheça a história da Federação.
Em consonância, o coordenador geral Rogério Marzolla complementa que é necessário olhar para a frente e analisar o que pode ser feito para combater todos esses ataques que são recorrentes a classe trabalhadora. Para ele, a principal forma de combate é ocupar as ruas, fortificando a luta com outras categorias.
“Alternativas classistas de luta se faz nas ruas e essa Federação tem que fazer o chamado, aproveitando todas as Centrais que estão nessa mesa. Precisamos sim de uma Greve Geral nesse país porque é através dessa ferramenta da classe trabalhadora que é possível derrotar as investidas econômicas que estão agora em curso”.
![](http://assufsm.com.br/wp-content/uploads/2020/02/IMG_6204.jpg)
Durante o debate, as demais entidades também ressaltaram a importância de se unir contra o inimigo comum que é o Governo e a Mídia Hegemônica. A histórica Greve Geral de 28 de abril de 2017 foi referência nos discursos para mostrar que a unidade na luta tem força significativa contra o Governo. Também esteve presente ao longo das falas da mesa de abertura, Marielle Franco (executada em março deste ano pelo Estado), como símbolo de resistência e luta pela população negra e periférico.
Logo após a mesa de abertura, em regime de votação, foi aprovado o Regimento Interno do Congresso e o 1º dia de evento encerrou com a cultural da banda The Pulso In Chamas.
Apresentação das Teses
As teses foram antecipadas e defendidas neste primeiro dia. As apresentações contêm propostas de repercussão nacional sobre aspectos que envolvem a categoria dos técnico-administrativos (as) em educação com relevância local e nacional. No total foram apresentadas 9 propostas para discussão.