Assufsm participa de plenária da Sedufsm contra a Reforma Administrativa, na UFSM

Na tarde desta segunda-feira (13), ocorreu a plenária no Centro de Educação da UFSM para debater os efeitos da Reforma Administrativa, também conhecida como proposta de desmonte dos serviços públicos.
O objetivo da atividade foi aprofundar um pouco mais as informações sobre a primeira versão do projeto apresentado dias atrás pelo deputado que é coordenador do Grupo de Trabalho (GT), Pedro Paulo (PSD-RJ). A construção do evento se deu a partir de deliberação em assembleia geral da Sedufsm, ocorrida no dia 7 de outubro, e novos encontros semelhantes irão ocorrer.
Fizeram as exposições, apresentando seus pontos de vista, a diretora da Sedufsm, professora Belkis Bandeira, a representante da Assufsm e da Fasubra, Loiva Chansis, e o coordenador do DCE da UFSM, Luiz Boneti. Ao final, as e os presentes à plenária, que ocorreu no Auditório Maximum Professor Dr. Clovis Renan Jacques Guterres, fizeram intervenções, com questionários e comentários.
Representando a Assufsm, Loiva afirma que foi um debate muito importante, visto que as entidades que estavam na mesa de debate estão extremamente preocupadas e reforçaram a necessidade de que deve haver uma forte mobilização local contra a Reforma Administrativa.
“Parece que as categorias não entenderam o que a reforma administrativa vai impactar, não só para a classe trabalhadora, mas do ponto de vista interno, para os próprios servidores públicos, tanto quem está em atividade, como também aos aposentados(as)”, afirma Loiva.
A Coordenadora da Assufsm também acrescenta que um dos pontos da reforma é a desobrigação de novos concursados. Conforme ela, a medida que novos concursados não ingressam no serviço público, corre-se o risco de aumentar a contribuição da previdência aos atuais aposentados(as), sem falar na política de desmonte da carreira, a quebra de isonomia e de política salarial.
Loiva finaliza dizendo que a reforma administrativa é cruel com os servidores públicos e com a população também visto a precarização do trabalho, a falta de atendimento, visto a alta ratatividade, uma vez que está previsto uma estabilidade, a princípio, por cinco anos e poderá ser prorrogado para mais cinco anos.
“E caso haja uma estabilidade definitiva, dependendo do processo de orçamento, pode perder o cargo. Então, é uma reforma cruel, foi o que se avaliou e a ideia era de estar nos mobilizando, reforçando a mobilização e principalmente de forma coletiva e não só do âmbito federal como Estado, o município e abrangendo também os estudantes”, finaliza Loiva.

Fotos: Fritz R. Nunes/Sedufsm

Texto da Sedufsm com informações da Coordenadora Geral da Assufsm Loiva Chansis

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