Assufsm realiza homangens a personalidades negras da UFSM

Além da programação e da Feijoada que a Assufsm está promovendo para o novembro negro, o GT Políticas Sociais e Antirracistas também irá homenagear algumas personalidades negras da UFSM que estavam e estão na militância. Na sequência, vamos homenagear o TAE Eloiz Cristino, já aposentado.
Abaixo, confira o texto de homenagem para Eloiz:

Eloiz Guimarães Cristino ingressou na Universidade em março de 1985. O primeiro setor em que foi lotado ficava no Colégio Agrícola, de Alegrete. Em 1986, ele veio para Santa Maria trabalhar no projeto da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas por muito tempo, onde ficou até o ano de 2015. Após isso, passou a trabalhar na Pró-Reitoria e por lá ficou até fevereiro de 2022.

Sua atuação no sindicato permanece ativa, mesmo após sua aposentadoria. Atualmente faz parte da direção geral da CUT Estadual e da Coordenação da CUT Regional. Além disso, dentro da central, atua no setor de serviço público das treze esferas na formação política sindical e na Secretaria de Combate ao Racismo. Sua luta também está dentro do grupo “Vidas Negras Importam”.

O TAE entende que não basta não ser racista, precisa ser antirrracista. Para ele, é preciso lutar contra o racismo que está estruturado na sociedade. 

“A gente verifica e percebe que existe muito na Instituição Universidade Federal de Santa Maria e até mesmo dentro do nosso próprio sindicato. Então a semana da Consciência Negra para quem é militante sindical, ela passa a ser o medo da paciência negra, porque essa luta de combate ao racismo ela deveria existir como um calendário de lutas durante todo o ano e não simplesmente no mês de novembro”, relata.

Eloiz conta que o Sindicato sempre lutou para que mantenham-se viva a memória de negros e negras que hoje em dia são ancentrais, como a tradicional feijoada realizada nesse mês que iniciou com homenagem para Nei D’Ogum. Ele relembra que a feijoada é uma atividade para relembrar a ancestralidade e a oralidade.

“A luta para reparação do povo negro, que começou com a diáspora africana, onde todos os povos foram extraídos de Mama África e perdidos aí, pelo mundo afora. Então essa reparação ainda não existe, a abolição da escravatura no Brasil é recente, a política no império no início da República era de ter um país branco, então não houve inclusão das pretas e dos pretos. Então hoje, a nossa maior luta ainda é contra o racismo estrutural”, comenta.

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