Alessandra Alfaro, integrante da Coordenação Geral do Sindicato, atualmente a única mulher negra compondo a coordenadoria da Assufsm, ingressou na Universidade como estudante de matemática em 2000. Ela precisou mudar de curso para conciliar a faculdade com trabalho. Em 2008 passou de estudante para servidora, no cargo de assistente em administração, lotada na Pró-Reitoria de Administração.
De 2013 a 2016 passou para a direção administrativa do HUSM, onde estava como bolsista. Após esse período, novamente passou no concurso, agora no cargo de Técnica em Assuntos Educacionais. Foi representante TAE do Conselho Universitário, no período de 2017 a 2019, na estatuinte, representante TAE do Centro de Educação no AFIRME e representante TAE no conselho do CE, na Comissão de Setorial de avaliação.
Atualmente está representante TAE no conselho e na comissão setorial do PGD do CE. Também na comissão central do PGD e no CEPE. No movimento sindical participou como base em todos movimentos paredistas, incluindo as ocupações de 2016, e do GT Políticas Sociais e Antirracistas.
“A luta das mulheres negras passa pelo coletivo, na busca por condições dignas de trabalho e educação de qualidade. Sem uma rede de apoio e políticas públicas adequadas é muito difícil enfrentar os obstáculos que se cruzam nas desigualdades de cor, classe social e gênero. Por isso permanece sempre atual a filosofia Ubuntu: eu sou porque nós somos”, relata.