Corte Orçamentário preocupa administração e UFSM convoca reunião com entidades sindicais

O corte de aproximadamente um bilhão no orçamento das Universidades Federais, proposto pelo governo atual, tem assustado as administrações, que estão pensando em maneiras para tentar reverter e lidar com a situação. Por isso, a gestão da UFSM convocou entidade sindicais, entre elas a Assufsm, Sedufsm, Sinasefe e Atens para debater ideias.

A Vice-Reitora da UFSM, professora Martha Adaime, comentou que esses cortes vêm impactando a Universidade desde 2019, o que está sendo enfrentado com muita resistência e luta por parte da gestão. Ela relatou que esse último bloqueio foi o golpe final, por representar um corte enorme, de 14,5% do orçamento.

Ela contou ainda que essa situação afeta todo o planejamento que havia sido feito, já com dificuldades. A esperança é de que haja um desbloqueio nesse corte e que seja possível a reversão do cenário caótico que o ensino superior presencia.

Um dos Coordenadores de Esporte Cultura e Lazer da Assufsm Roberto Bordin lamentou o desmonte da educação que está sendo feito pelo Governo Bolsonaro desde a posse. Ele lembrou que a educação é um direito da população, algo que está sendo ignorado pela gestão.

Bordin acrescentou:

“Vemos na reitoria uma preocupação com a manutenção da assistência aos estudantes, mas corte nos recursos dos centros, que vai direto na qualidade do serviço dos nossos colegas no trabalho, preocupa também o possível reajuste no RU para estudantes sem BSE e com certeza para servidores(as), já que a conta não está fechando, a gente sempre sabe quem paga”, finaliza ele.

Já uma das Coordenadoras de Secretaria da Assufsm Vanessa Kunz comentou que esse corte orçamentário afeta a vida de toda a comunidade universitária, além da qualidade de ensino, estrutura e até mesmo a comunidade exterior que utiliza os serviços da universidade.

No site da UFSM você tem acesso a planilhas que dão os reais e atuais números sobre a situação que a UFSM vive, clique aqui para ver.

A Assufsm está em estado de alerta e segue lutando pelos direitos de todos que compõem a universidade.

TAE, lute pela qualidade do serviço público!

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