Cortes Orçamentários na UFSM refletem nas refeições estudantis e debate da permanência universitária é retomado

No final do último semestre a categoria estudantil se deparou com a ideia por parte da Instituição de aumento do preço das refeições para quem não tem BSE no Restaurante Universitário (RU).

Na quinta-feira (22) foi divulgada a proposta que será levada aos Conselhos Superiores, prevendo um aumento para R$ 3,50, junto ao corte no subsídio, restringindo estudantes a poderem fazer apenas uma refeição subsidiada ao dia.

Essa proposta nem de longe contempla a necessidade estudantil frente a esse momento. Temos testemunhando constantes cortes no orçamento da Universidade, aliado a alta nos preços em alimentação, moradia, e demais gastos, que impactam diretamente as e os estudantes.

Segundo levantamento nacional, cerca de 70% da categoria estudantil das Universidades é composta por estudantes com baixa-renda, demonstrando que, ao contrário do que se dissemina, estudantes sem BSE não necessariamente possuem renda elevada (em especial no RS, que tem um custo de vida altíssimo).

Por isso, entendemos que o impacto que este aumento junto ao subsídio de apenas uma refeição é um grande retrocesso para nós estudantes. A Universidade não irá conseguir fechar as contas devido aos cortes, que tem como principal culpado o Governo Bolsonaro, INIMIGO N. 1 DA EDUCAÇÃO, e a redução de gastos que essa medida gera para a Universidade é muito menor que o prejuízo econômico para as e os estudantes, que já vem enfrentando diversos desafios para a permanência estudantil.

Vamos combater o aumento com luta, e nos próximos dias será convocada uma Assembleia Estudantil para organizar nossas ações!

Texto e Arte: DCE – Gestão Esperançar

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