Funcionários e funcionárias do HUSM farão ato no arco da UFSM nessa segunda-feira, dia 26 de setembro, às 12h30min, para seguir na luta por seus direitos. Veja também, abaixo, a análise do secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, que faz um balanço dos três primeiros dias da greve já considerada história dos empregados e empregadas da Ebserh em todo o Brasil. A greve é forte e já atinge 17 estados e 2 em mobilização.
Cerca de dois terços das unidades da empresa possuem empregados mobilizados, o que tem incomodado a direção da empresa, aponta o secretário-geral da Confederação.
As entidades estiveram nessa sexta-feira, 23, na sede da empresa em Brasília, solicitando uma reunião com a direção. A disposição para o diálogo é demonstrada pela categoria e seus representantes. Mas a resposta da direção foi se negar a negociação enquanto a greve não for encerrada.
“Até o dia 21 não tinha greve e a empresa tinha trancado as negociações”, destaca Sérgio Ronaldo. “Quero afirmar aos trabalhadores: não se deixem iludir pelos assédios da empresa”, pontua.
A direção vem dizendo que quem participar da greve será prejudicado em progressões, pontos já serão cortados, todo tipo de estratégia vem sendo utilizada para desmobilizar a categoria em seu propósito de lutar pelo que lhes é de direito. “A greve está judicializada e tudo isso será fruto de negociação junto ao TST”, explica o secretário-geral.
Petição no TST sobre ACT 2020/2021
Na tarde dessa sexta as entidades entraram com pedido de urgência no TST para solicitar a reabertura do processo de mediação do ACT 2020/2021 ainda pendente. Caso o TST negue pedido de mediação e determine julgamento do dissídio, as entidades pedem ainda que o TST considere julgar apenas cláusulas econômicas, uma vez que não é possível promover julgamento de cláusulas sociais.
A greve continua
É o fortalecimento da greve que possibilitará que esse cenário adverso seja revertido. Vamos seguir lutando pelos direitos de quem defende o SUS, a saúde pública e os direitos de quem é essencial para a população, mas segue invisível para esse governo.
Vamos continuar em movimento. Não há vitória sem luta!
Texto: Condsef/Fenadsef
Edição: Setor de Comunicação Assufsm
Foto: Divulgação