O GT Mulher encaminhou a Jornada da Mulher Trabalhadora da Assufsm 2025, com vários debates que perpassam a luta e o cotidiano da mulher. Na manhã dessa quarta-feira (19), a sala 215, do prédio 16B, foi palco do debate sobre a luta das mulheres e a violência que elas sofrem, principalmente no âmbito do parlamento, com mulheres ocupando espaços importantes de poder.
As vereadoras Helen Cabral e Marina Callegaro, ambas do Partido dos Trabalhadores, estiveram presentes debatendo as ações que realizam diariamente nos seus gabinetes, no enfrentamento à violência contra a mulher.
Marina detalhou seu trabalho perante a Procuradoria Especial da Mulher Isadora Viana da Costa, que atua no combate à violência contra a mulher em Santa Maria.
“A Procuradoria é um espaço extremamente importante para as mulheres. Nós recebemos denúncias, acolhemos essas mulheres, temos sala de amamentação. É um espaço que podemos realizar um trabalho de orientação, mas temos que fortemente exigir recursos para a manutenção dos serviços”, afirma a vereadora.
Helen Cabral também compartilhou sua tragetória com as presentes e suas lutas feministas, que diariamente faz com suas alunas, dentro e fora da sala de aula.
“Eu vim de uma origem que tivemos que lutar muito pelo que queriamos. Eu sai de trem da minha cidade para estudar em Santa Maria e realizar meu sonho de ser professora, então poder aconselhar minhas alunas, agora é uma vitória, pode ensinar o combate, o diálogo com essa geração é fundamental”, pontua a parlamentar.
Ambas vereadoras afirmam que não basta apenas ser mulher, é necessário lutar pelas pautas e políticas públicas das mulheres nos espaços de poder, que são majoritariamente ocupados por homens, dentro dos gabinetes, câmaras e senado. Ao longo da conversa da manhã, as TAEs que participaram puderam dialogar amplamente com Helen e Marina sabendo como é a rotina de luta das vereadoras dentro da Câmara de Vereadores(as) e como elas enfrentam as violências políticas de gênero, bem como ações que podem ser realizadas para conscientizar ainda mais pessoas que é necessário a luta feminista na sociedade.
“Nós temos que falar sempre, dialogar, repetir até chegar a reflexão, temos que lutar sempre pelos nossos direitos e nos defender da violência, sem nos calar”, afirmam as vereadoras.
A ASSUFSM segue realizando a Jornada da Mulher Trabalhadora no dia 20 de março, com um debate sobre o feminicídio com assistentes sociais do HUSM e sobre o parecer da AGU na realocação de servidoras vítimas de violência, com o Advogado Heverton Padilha, da Wagner Advogados Associados, no prédio 16B, na sala 215, às 9h.
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