No dia 9 de agosto, Dia Internacional do Indígena, integrantes do PET Indígena e demais membros(as) de etnias brasileiras nativas organizaram um ato em frente ao Restaurante Universitário I (R.U). A manifestação contou com exposição de artes das tribos Xakriabá e Guarani, além de rodas de conversa.
O Dia Internacional dos Povos Indígenas foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, em 23 de dezembro de 1994, através da resolução 49/214. A data tem o intuito de relembrar sobre os direitos desses povos e dar visibilidade a causa indígena.
A ativista e estudante de psicologia da UFSM, Artemisa Xakriabá comenta que o ato na universidade tem como objetivo ocupar um espaço que também pertence aos indígenas.
“Os povos indígenas não existem somente dentro da aldeia, mas sim em todos os territórios. Devemos demarcar esse espaço que também é nosso”, diz ela.
A aluna salienta sobre a questão da visibilidade à luta indígena.
“A nossa forma de luta não é somente na fala, mas também nas redes, na tela, ao vivo e nos artesanatos e pinturas”, afirma ela.
A resistência indígena acontece hoje em diversos territórios, já que existe uma problemática grave da demarcação de terras, que é negligenciada pelo poder político. Artemisa coloca que a demarcação é fundamental pelo fato da aldeia ser o habitat e casa dos indígenas.
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